Esse é o comportamento dos que representam as famigeradas “pessoas de bem” do Estado do Rio Grande do Sul, um termo abominável e que as coloca “acima de qualquer suspeita”, como bem temos visto nos últimos dias!
Este escândalo, que não terá repórter investigativo da RBS e tão pouco veremos absurdas adjetivações e cenas cinematográficas como as de Diógenes de Oliveira diante das lentes e microfones de empresas de descomunicação e deformação de opinião pública. Não assistiremos a nenhum indiciado jurar sobre a Bíblia, ato inexistente na história da Justiça e do Parlamento Brasileiros.
Quando a podridão atinge os porões dos parceiros destas empresas, não faltará editorialista e colunista pregando cautela e comedimento, para não “cometer injustiças”. Cautela que deve ser sempre pauta do bom jornalismo e nunca seletiva!
Injustiças e falta de comedimento foi ao que assistimos todos os dias durante o Governo de Olívio Dutra, durante aquela CPI da Segurança Pública. Contra os partidos da Frente Popular, contra Diógenes de Oliveira, contra Olívio Dutra e contra José Paulo Bisol. Todos os dias.
Mas nada como um dia após o outro para as oligarquias colocarem a mostra seu modus operandi, que me parece ser essa a gênese deste escândalo. Um imenso esquema de enriquecimento ilícito e financiamento de campanhas políticas, haja vista o envolvimento destas pessoas em “ligações perigosas” com certos partidos políticos.
Só uma mula não faria esse raciocínio. E mula com programas de rádio, TV e com colunas em jornal, é o que mais temos. Convenientemente, para a sorte das oligarquias guascas. Mas com o passar do tempo, fica cada vez mais difícil enganar as pessoas que por sinal também são eleitores.
Por aqui, com o peito inflado, se dizia que “o político gaúcho atravessa a rua quando a corrupção está caminhando por uma de suas calçadas.”
Acaba de ser demonstrado que este político realmente atravessa a rua, pois vá que a corrupção passe para o outro lado e ele perca a boquinha!
Agora e sempre fomos iguais aos demais estados do Brasil, e não do resto do Brasil. O Brasil não é o resto. O resto do Brasil é aqui!
Até a estátua do Apóstolo Pedro, em granito rosa no alto da Catedral Metropolitana de Poro Alegre, sabe quem são os políticos que prestam e quais não prestam. Não se trata de generalizar.
O montante do dinheiro ROUBADO é maior do que o “Mensalão”; não é caixa dois ( ou como diria Delúbio Soares - dinheiro não contabilizado); o roubo ocorreu em um estado de arrogantes convictos de que aqui não há corrupção e finalmente foi o PT que monopolizou este invento “corrupção”no Brasil; tudo isso pressupõe uma pergunta: qual repercussão nacional que este escândalo está tendo? Pouca repercussão!
Ou estamos abaixo do cu do cachorro, ou as empresas de comunicação não estão interessadas em divulgar a pilantragem que campeia por esses pagos!
Só falta, então, a RBS divulgar!
Para tanto, esperemos sentados!
2 comentários:
Muito boa análise!
cabe aos servidores do detran-rs processar esse canalha lambe-botas e pau-mandado da "famiglia" para que prove o que disse.
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