28 de mar. de 2010

Москва-Владивосток: виртуальное путешествие на Картах Google



Москва-Владивосток: виртуальное путешествие на Картах Google

Великая Транссибирская магистраль - гордость России - проходит через 2 части света, 12 областей и 87 городов. Совместный проект Google и компании "Российские Железные Дороги" позволит вам не выходя из дома проехать по этому знаменитому маршруту и посмотреть на Байкал, Хехцирский хребет, Баргузинские горы, Енисей и много других красивейших мест нашей Родины. В пути вам предложат классику русской литературы, яркие пейзажи фотохудожника Антона Ланге и увлекательные рассказы о самых интересных достопримечательностях маршрута. Поехали?!

+++++++++++++++++++

"Moscovo-Vladivostok: uma viagem virtual no Google Maps

A Grã-Trans-Siberian Railway - o orgulho da Rússia - por 2 partes do mundo, em 12 regiões e 87 cidades. Um projeto conjunto entre o Google e companhia "Ferrovias da Rússia" irá permitir que você não sair de casa para começar nesta rota famoso, e olhar para o lago Baikal, Hehtsirsky Ridge Mountains Barguzinsky, Yenisei, e muitos outros lugares bonitos no nosso país. Em uma forma, você será oferecido aos clássicos da literatura russa, paisagens vivas pelo fotógrafo Anton Lange e histórias fascinantes sobre os pontos turísticos mais interessantes do percurso. Vamos lá!"


O link da viagem é: http://www.google.ru/intl/ru/landing/transsib/index.html

16 de mar. de 2010

Nem toda desgracera é absolutamente completa...

No mar de falcatruas, faz-de-conta e faz-me-rir do governo mais corrupto de nossa lamentável história, nem tudo é desgracera.

Há um link interessante no portal da Secretaria de Justiça e Desenvolvimento Social, aquele em que o secretário engendrou o chamado "Pré-Sal" do desgoverno Yeda Rorato ex-Crusius - venda de uma das áreas mais valorizadas de Porto Alegre, o monocular, neoliberal e de extrema-direita Sr. Dr.Fernando Schüler.

O link deveria se chamar: mande os telemarketings para o inferno... Consiste em bloquear aquela ligação telefônica impertinente aos sábados 08h30min da matina!

Espero que sirva, inclusive, para bloqueio do telemarqueting de Zero Hora que em oito anos tentou, em vão, refazer minha antiga assinatura 28 vezes.

12 de mar. de 2010

O Pachola!



E pachola começa com P.A.C.

Pena que apalavra imbecil imbecil seja desprovida de P, A ou C.

Como diria um amigo suiço que andou por aqui esses dias, isso é "das" imbecil!

Mas convenhamos; ele tomou nas pregas!

10 de mar. de 2010

Ahhhhhhhh! A luz!


Pode-se encontrar a felicidade na escuridão, mas para isso é preciso saber ligar a luz!

Deparei-me com esta frase em algum lugar nesta infernal semana tendo que restaurar tudo, inclusive, o sistema operacional em meu computador portátil!

8 de mar. de 2010

Donos da mídia criticam participação popular e regras para setor...


Em evento organizado pelo Instituto Millenium, em São Paulo, diretores e representantes dos principais veículos de comunicação do país criticaram mais uma vez os mecanismos de democracia participativa e defenderam a auto-regulação para o setor de mídia no Brasil. "No estágio atual, é melhor deixar tudo como está. O mercado tem conseguido resolver isso. Conferências são nada mais que a instrumentalização de um projeto político ideológico que tem como alvo minar a liberdade de imprensa e o capitalismo", afirmou Denis Rosenfield, articulista do Estadão.

Bia Barbosa
Data: 05/03/2010

Depois de sete horas de discurso sobre o que seriam os principais riscos para a democracia e a liberdade de expressão no Brasil de hoje, foram apresentadas as conclusões do evento promovido pelo Instituto Millenium na última segunda-feira (1). Entre elas, afirmações categóricas de uma linha de pensamento que a imprensa brasileira já não tem mais vergonha de defender:

- o setor de comunicação no país não precisa de mais leis, e sim de auto-regulação

- as Conferências Nacionais representam a estatização da opinião de minorias e são promovidas por entidades da sociedade civil cujo teor é decisivamente determinado por interesses partidários, governamentais ou ambos

- é urgente fazer um debate forte contra o Programa Nacional de Direitos Humanos para impedir que ele seja implementado

Tamanho espírito democrático foi propagado por figuras como Denis Rosenfield e Alberto Di Franco, articulistas do jornal O Estado de S.Paulo; Roberto Civita e Sidnei Basile, do Grupo Abril; Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja e William Waack, editor da Rede Globo, todos palestrantes convidados do 1o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, apoiado por entidades como a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), ANER (Associação Nacional de Editores de Revista), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) e realizado num hotel de luxo esta semana em São Paulo.
Alvo favorito da grande imprensa desde o final de 2009, a terceira edição do Programa Nacional de Direito Humanos foi duramente atacada durante o seminário como um "ambicioso plano de implantação de um regime autoritário no Brasil".

"O Plano (sic) agride gravemente o direito de propriedade e sugere o controle dos meios de comunicação. Será um autoritarismo cuidando da história de outro autoritarismo. E o Brasil autoritário e intolerante que o governo quer construir é sustentado nesses dois pilares: o exercício da democracia direta e o controle dos meios de comunicação", acredita Di Franco. "Você lê que o governo se dá ao direito de criar uma classificação dos programas de acordo com os direitos humanos e que o invasor de terras passa a decidir junto com o juiz se vai sair dali ou não e deixa barato? Será que ninguém tinha lido isso?", esbravejou Reinaldo Azevedo, que fez questão de assumir a paternidade das "denúncias" contra o PNDH-3 para além da polêmica da criação da Comissão da Verdade, que já ocupava as páginas dos jornais.

Para os convidados e membros do Instituto Millenium, o PNDH-3, documento construído num processo amplo de participação popular, que envolveu mais de 14 mil pessoas em todo o país - "organizações de fachada", segundo William Waack -, é uma clara escalada da intervenção do Estado na vida da população. Num texto publicado na página da organização no internet, intitulado "Panfleto contra o PNDH-3", afirma-se que "os verdadeiros direitos humanos são garantir a propriedade privada e as liberdades individuais básicas".

Tanta fúria contra o Programa surge de pouquíssimas de suas mais de 500 propostas de ação, como a que propõe um "projeto de lei para tornar obrigatória a presença no local, do juiz ou do representante do Ministério Público, à ocasião do cumprimento de mandado de manutenção ou reintegração de posse de terras, quando houver pluralidade de réus, para prevenir conflitos violentos no campo"; a que sugere "elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações" – algo implementado há vários anos pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados – e "garantir a possibilidade de fiscalização da programação das emissoras de rádio e televisão, com vistas a assegurar o controle social sobre os meios de comunicação e a penalizar, na forma da lei, as empresas de telecomunicação que veicularem programação ou publicidade atentatória aos direitos humanos".

Em síntese, criar mecanismos para que os meios de comunicação cumpram o que já prevê a Constituição brasileira, que segue periodicamente ignorada por grande parte das emissoras de rádio e TV, concessionárias públicas. Para seguir nesta toada e convencer a opinião pública de que sua teoria está correta, a estratégia das grandes empresas de comunicação é travestir tais iniciativas de violadoras da liberdade de expressão.

"Vivemos um debate democrático no Brasil e o PT, por intermédio da liberdade de imprensa, propõe subverter a democracia pelos processos democráticos", afirma Denis Rosenfield."A tendência é de implementação do PNDH-3, mas isso depende de como a sociedade vai reagir. Houve reação dos militares e da Igreja, e os dois setores foram contemplados. Então não há muito convencimento do governo em relação ao plano. Mas as entidades empresariais estão contemporizando. Se fizerem isso, serão as vítimas", sentencia.

A dificuldade fica maior quando vozes do próprio Partido dos Trabalhadores embarcam neste discurso. "Vira e mexe aparece uma vontade no governo de controlar a mídia. O Brasil tem caminhado num sistema democrático, embora apareça fatos como o PNDH (...) Não vejo necessidade de uma ação governamental pra ver se o jornal tal está respeitando os Direitos Humanos", disse o deputado federal Antonio Palocci, também presente ao evento do Instituto Millenium.

O "autoritarismo" da participação popular
Como pano de fundo da crítica ao Programa Nacional de Direitos Humanos 3 está a aversão das grandes empresas de comunicação a quaisquer mecanismos de participação popular na definição das políticas públicas no país. As conferências nacionais, realizadas há décadas no país e potencializadas nas últimas gestões do governo federal, seriam controladas, como apontou a conclusão do Fórum do Instituto Millenium, por interesses partidários e governamentais.

“Em termos éticos, 90% dessas organizações são totalitárias e querem impor um modelo e padrão da vida pública”, afirmou Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia Política da Unicamp, fonte favorita da grande imprensa quando se trata de criticar a esquerda. Não se concebe compreendê-las como espaços abertos e plurais, onde qualquer cidadão e cidadã pode manifestar sua opinião. Nem mesmo os mecanismos de democracia direta previstos no artigo 14 da Constituição Federal – que a grande mídia afirma defender – são respeitados. Para Carlos Alberto Di Franco, do Estadão, por exemplo, plebiscitos e referendos devem ser vistos como “formas excepcionalíssimas de consulta”.

Para Denis Rosenfield, as conferências são “meios de participação política de movimentos sociais e sindicatos que têm objetivos específicos contra os meios de comunicação, apresentando isso de forma palatável como o controle social e a defesa dos direitos humanos, quando o alvo evidente é cercear a liberdade de expressão”.

No bojo das críticas à democracia participativa, tais grupos econômicos desqualificaram, mais uma vez, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), da qual as mesmas entidades que organizaram o evento em São Paulo se recusaram a participar. “As entidades empresariais colocaram premissas para sua participação, já que a pauta da Confecom era revisão do marco regulatório e o controle social. Nós dissemos que não poderia ficar de fora a liberdade de expressão, a livre iniciativa, o combate à pirataria. Insistimos para que isso viesse à pauta e isso não sobreviveu à agenda das demais entidades que lá estavam”, tentou explicar Sidnei Basile, do Grupo Abril, ignorando que todos esses temas foram de fato debatidos na Confecom. “Então nos retiramos. Foi bom, foi correto marcar nossos princípios. E o conto do vigário que estava sendo vendido não vigorou”, afirmou o jornalista, que minutos antes taxou de cínica e hipócrita tal iniciativa do governo.

Um dos temas mais criticados pela grande imprensa nos debates da Confecom foi justamente o controle social da mídia, que voltou ao centro do alvo no Fórum do Instituto Millenium. Os dardos vieram de todos os lados.
"Estranho que, justamente quando vivemos uma democracia plena, se esteja falando em maior controle dos meios de comunicação. Mais estranho ainda é falar isso quando mais de 60 milhões de brasileiros já têm acesso à internet, onde o fluxo de idéias e opiniões é totalmente livre e felizmente impossível de censurar e controlar", avaliou Roberto Civita, para quem, talvez, baste o fluxo de idéias e opiniões na rede mundial de computadores.

"Não pode haver controles além da própria constituição de um país (...) Não se pode fazer lei a torto e a direito. E a Constituição de 88, no que diz respeito a concessões, publicidade e meios de comunicação, é muito explicita. E o que se vê hoje são tentativas de cada vez mais frequentes de se inibir a publicidade ou a notícia. (...) Tem muita gente querendo uma nova lei de imprensa. Da vontade de dizer: “faz”. Não existe boa lei de imprensa em nenhum lugar", sentenciou o deputado federal pelo PDT Miro Teixeira, ex-Ministro das Comunicações.

Já o atual ministro, num rompante de seu espírito democrático, deixou claro: "em hipótese alguma o governo aceitaria uma discussão sobre o controle social da mídia. Não será permitido discutir isso do ponto de vista governamental; é algo que consideramos absolutamente intocável", afirmou Hélio Costa, para quem a Confecom - que, diga-se de passagem, aprovou resolução em defesa do controle social e da participação popular nos meios de comunicação - não determina o que o governo deve fazer, levantando apenas sugestões "que não necessariamente devem ser colocadas em prática".

A lei do mercado
O recado, em suma, é o seguinte: nada de povo e nada de lei nas comunicações brasileiras. "Quanto menos legislação melhor", disse Civita. ""No estágio atual, é melhor deixar tudo como está. O mercado tem conseguido resolver isso", garante Rosenfield. Para não parecer que o que se defendia ali era a lei da selva, Sidnei Basile, do Grupo Abril, sacou da cartola a palavra mágica: auto-regulação. "O que se pode fazer conosco só nós é que podemos definir (...) Faço o convite para uma cultura da auto-regulação e da prevalência da boa fé", disse. Alguém consegue acreditar? Di Franco emendou: "Não é o Estado que tem que ser o tutor da sociedade. O mercado e a auto-regulação fazem isso extremamente bem".

"Vejam a última resolução da Anvisa, que diz que os medicamentos não podem ficar ao alcance do consumidor. Agora o Estado deve dizer tudo o que devemos fazer e como nos comportar? Liberdade de consumo, cinto de segurança, etc. Somos idiotas? O capitalismo também se caracteriza pela liberdade de escolha em todos os seus sentidos", teorizou Denis Rosenfield.

Com a auto-regulação concordaram até Hélio Costa e o deputado federal Antonio Palocci: "Os códigos de conduta das empresas, que educam sua equipe e organizam o trabalho da maneira adequada para tratar temas sensíveis, têm funcionado de forma eficiente. Não será o Estado que dirá como fazer", disse o petista.

Mas nem esta linha redutora do dever do Estado em promover a pluralidade, a diversidade e a participação popular e combater as violações de direitos humanos nos meios de comunicação foi suficiente para que os pensadores do Instituto Millenium abrissem mão da tese de que a liberdade de expressão está mesmo ameaçada no Brasil por iniciativas do governo federal e o autoritarismo dos movimentos sociais.

"Os grandes grupos empresariais estão satisfeitos com este governo. Se preocupam apenas com seus interesses materiais imediatos e se esquecem do espírito do capitalismo: a afirmação da liberdade de escolha e de expressão. Será que não estão colocando a corda no pescoço a médio e longo prazo?", questionou Rosenfield. Quem dera...

de (Agência Carta Maior )
=============
Enquanto os partidos de esquerda lutam uns contra os outros, esquecem de uma coisa muito simples: o inimigo não está entre eles, mas está lá fora e continua operando sua mais mortal arma de mobilização de imbecis - os meios de comunicação. Enquanto esses partidos não assumirem uma verdadeira política de comunicação de maneira uníssona, a guerra estará perdida.

Dupla sertaneja na festa da uva. Só faltou o Berlusconi!


Deu no Cloaca News: DUPLA "BAGAÇÃO E BAGACEIRA" PRESTIGIA FESTA DA UVA.

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher


A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi proposta na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. As operárias em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos contra as más condições de trabalho e os baixos salários, em 8 de Março de 1857, em Nova Iorque.

Muitos outros protestos ocorreram nos anos seguintes, destacando-se o de 1908, quando 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque, exigindo a redução de horário, melhores salários e direito ao voto.

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América, por iniciativa do Partido Socialista da América.

Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo como sendo o fato que deu origem ao Dia Internacional da Mulher.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”. [1]
Membros da Liga Internacional das Mulheres, 1922.
Cartaz soviético de 1932. Em vermelho, lê-se: "8 de março é o dia da rebelião das mulheres trabalhadoras contra a escravidão da cozinha." Em cinza: "Diga NÃO à opressão e ao conformismo do trabalho doméstico!"

Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a simpatia ou amor pelas mulheres da vida —; uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia).

Quando a Tchecoslováquia integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), esta celebração foi apoiada pelo Partido Comunista da Tchecoslováquia, e foi gradualmente transformando-se em paródia. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, que esperava assim convencer as mulheres de que considerava as necessidades ao formular políticas sociais. Durante as últimas décadas, o MDŽ acabou por se tornar uma paródia de si próprio. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada e era mesmo ridicularizada pelo cinema e pela televisão, na antiga Checoslováquia. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo ridicularizado do antigo regime.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu, sendo revitalizado pelo movimento feminista da década de 1960.

1975 foi designado como o Ano Internacional da Mulher.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher)

A história das coisas

O PIG, movimenta-se e prepara um novo golpe.


Não é necessária nenhuma clarividência para se imaginar o que o PIG e a direta brasileira, farão. Tentarão de todas as maneiras descredenciar e desqualificar as conclusões da Conferência Nacional de Comunicação. Para tanto usarão todo seu poder de fogo. Programações, debates, colunistas, noticiários, comentaristas, animadores de auditório associados a nata da direita nacional; o patético Instituto Milenium.

Existe um texto que gosto muito que foi escrito pelo Historiador Décio Freitas (Encantado, 6 de setembro de 1922 — Porto Alegre, 9 de março de 2004) .

O Proteu brasileiro
por Décio Freitas


As elites nacionais exercem sua supremacia segundo técnicas e estilos peculiares – às vezes semelhantes, mas nunca idênticos. Substrato de experiências históricas cumulativas, as técnicas e os estilos oferecem em cada país um aspecto de impressionante continuidade e invariabilidade. No caso brasileiro, a técnica e o estilo são simbolizadas por Proteu, entidade mitológica que gozava de imenso poder sobre os homens. Para se libertar do seu jugo, eles precisavam destruí-lo. Ora, a passagem do tempo envelhecia Proteu, possibilitando sua supressão. Mas então ele se metamorfoseava. Na verdade, possuía o dom de se transformar em coisas muito semelhantes desejadas pelos homens. Dessa forma, Proteu remoçava-se e sobrevivia – perpetuamente.

Veja-se o elemento protéico na técnica e no estilo brasileiros. À vista da inapelável decrepitude da ordem colonial, a mesma elite que a servira por três séculos é que toma a iniciativa de promover a Independência. Depois, ela própria defendeu a escravidão contra tudo e contra todos – as insurreições negras e as pressões inglesas – e, quando farejou que a instituição caducara, apressou a mobilizar os donos de escravos para aboli-la. Monarquistas convictos proclamaram a República, quando perceberam a obsolescência do regime monárquico. A República, chamada oligárquica, carunchou em 40 anos. Aí, laureados políticos oligárquicos promoveram a transição da Revolução de 30, cujo remate foi a ditadura do Estado Novo. A perempção da ditadura levou seus condestáveis a substituí-la por um regime liberal-democrático. Assustados com as potencialidades emancipatórias do novo regime, providenciaram sua revogação através dum novíssimo regime autoritário. Exaurido este regime após mais de 20 anos, trataram de cancelá-lo.

Em cada crise histórica efetuaram-se as operações de transição – arriscadas e delicadas como o desmonte duma bomba-relógio – com mestria e tirocínio sensacionais. Bem, nesse caso, nada mudou? As metamorfoses de Proteu podiam não melhorar a vida dos homens tanto quanto desejavam, mas, de qualquer forma, sempre havia alguma mudança. Analogamente, nossas transfigurações institucionais introduziram algum tipo de mudança na vida das camadas subalternas em aspectos sociais, econômicos ou políticos. Só um sectarismo maniqueísta pode negá-lo. O ponto consiste no seguinte: as apropriações efetuadas pelas camadas subalternas em cada uma dessas transfigurações históricas sempre foram limitadas, com um saldo escassamente progressista e mesquinhamente libertário.
Não houve, em nenhum caso, mudanças revestidas da profundeza e amplitude capazes de criar uma sociedade de fato nova, segundo os interesses e as necessidades das camadas subalternas. As transfigurações serviram para bloquear mudanças perigosas à velha supremacia.

Trata-se de tipo especial de mudança – a mudança abortiva. O novo absorve o velho, isto é, supera-o e, ao mesmo tempo, conserva-o. A mudança implica permanência. O novo sistema, em lugar de eliminar radicalmente o antigo, incorpora-o em larga medida; repetindo-o no momento mesmo em que parece negá-lo. São mudanças a um tempo progressistas e retardatárias. Como resultado da conciliação do passado e presente, as desagradáveis feições do arcaísmo transparecem sempre através do belo disfarce da modernidade. Nas suas crises a elite se divide em tendências conflituosas, da mais conservadora a mais progressista. Mas na hora crucial, o metamorfismo se manifesta. As facções promovem composições baseadas em concessões recíprocas que salvaguardam o status quo. Os adverários de ontem se reúnem hoje em governos politicamente híbridos e promíscuos que apresentam dupla face – a do antigo e a do novo. Cria-se a sensação de que governos novos rejuvenescem uma sociedade arcaica.
Tudo se passa como se a elite brasileira houvesse assimilado uma lição de Maquiavel. Às vezes, escrevia ele, formam-se na sociedade paixões perigosas à estabilidade do Estado, convindo por isso dispor de válvulas de segurança que, uma vez abertas, possibilitam o extravasamento das paixões.

O nascimento desse estilo pode datar-se com exatidão no processo da Independência. Evaristo da Veiga, um dos virtuoses da política do império, pôde discerni-lo em 1831, quando uma frente ampla composta de ultraconservadores e ultraliberais levou-o a dizer que se tratava duma “liga de metais repugnantes”.

Este é o caso. Nossa história move-se num círculo vicioso marcado pela impotência transformadora. A ser verdade que o povo é o motor da história, como queria o filósofo de Tréveris, não há como fugir à conclusão de que o povo brasileiro é um motor em ponto morto. Será que nas últimas eleições houve mais uma vez apenas uma mudança de pele?


****************
O Pig fantasiada de Proteu, desfilará falsamente pelas telinhas das TVs, páginas de revistas e jornais, defendendo a democracia e a “liberdade de imprensa”.

E a guerra recomeçou!

7 de mar. de 2010

PIG e o terrorismo...

ATO V

Sensível às queixas dos setores ameaçados pelos rompantes autoritários de seus colaboradores, o presidente Lula tem procurado atenuar sistematicamente o radicalismo de alguns de seus assessores que, ao que tudo indica, gostariam de transformar os brasileiros em títeres de suas idéias. Querem controlar os meios de comunicação, a produção artística, a investigação científica e tecnológica, as opiniões e os meios de produção. Sob o falso pretexto de combate ao monopólio da comunicação – numa afronta à inteligência dos cidadãos que podem optar livremente pela escolha dos veículos de informação e entretenimento que melhor lhes satisfazem –, esses tiranos infiltrados no comando da nação tentam impor o pensamento único ao pluralismo de idéias e visões vigente atualmente no país.

Aqui o quadrúpede que escreveu o editorial de Zero Hora fez uma salada de frutas. Misturou, convenientemente para evidenciar seu ponto de vista, comunicação, produção artística, investigação científica e tecnológica, opiniões e meios de produção.

Para cada item há uma regulamentação e um órgão regulador. Menos a opinião, que é um artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos e um direito constitucional. Nem a pior das ditaduras, muitas apoiadas pelas empresas de comunicação, conseguiu “controlar” opiniões.

Artigo XIX
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

O que o PIG mais faz é tentar manipular o imaginário popular, justamente o que mais condenamos. O que a Conferência e entidades apoiadoras jamais pretendeu e pretenderá é "controlar opiniões.

Em “Sob o falso pretexto de combate ao monopólio da comunicação”, há a nítida impressão que o ser asnático que escreveu o editorial,mordeu a límgua. Concordamos com a besta em que há, sim, o monopólio da comunicação no Brasil. Leia o linkOs Donos Da Mídia.

“Optar livremente pela escolha dos veículos de informação”. Optar entre um cocô de jornal, um jornal de merda uma bosta de jornal soa um tanto ridículo. Ao sul do Mampituba, são poucas opções de escolha.

“Esses tiranos infiltrados no comando da nação tentam impor o pensamento único ao pluralismo de idéias e visões vigente atualmente no país.” Quando as leis ou opiniões não lhes são favoráveis, tratar de ridicularizá-las, ou fazer terrorismo com seus leitores ou ouvintes, é a arma freqüentemente utilizada pelos meios de comunicação.

A Conferência Nacional de Comunicação foi planejada pela sociedade civil, com a participação de entidades patronais, e foi boicotada por estas de todas as maneiras. Foram realizadas oficinas e debates em todo pais durante o ano de 2009, culminando com a realização da conferência em 16 de abril de 2009 em Brasília. A classe patronal teme a perda de poder político, inevitável para o crescimento pleno de nossa democracia.

Comparar responsabilidade da imprensa e meios de comunicação que a sociedade exige com censura, é mais uma propaganda enganosa e um indicativo de que estamos no caminho certo.

3 de mar. de 2010

Campanha promovida no PIG...Chega às raias do ridículo.


ATO IV

Mas os adeptos do totalitarismo não desistem. Obcecados pelo controle do pensamento alheio, de vez em quando eles ressuscitam projetos autoritários disfarçados de avanços sociais. Foi assim com a frustrada tentativa de criação de um Conselho Nacional de Comunicação no primeiro mandato do presidente Lula, que ganhou nova versão na Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro do ano passado. Mais recentemente, o chamado “controle social” dos meios de comunicação foi outra vez contemplado num dos capítulos do polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos, que conjuga boas intenções e inexplicáveis aberrações. Por fim, surge agora no texto-base da Conferência Nacional de Cultura, programada para março, a mesma ladainha autoritária afirmando que “o monopólio dos meios de comunicação representa uma ameaça à democracia e aos direitos humanos”.

Aqui, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) e simpatizantes, declamam a velha cantilena do totalitarismo. Velha como as inúmeras justificativas para apoio de ditaduras. E como se a própria imprensa não tivesse apoiado e se locupletado com as sanguinárias ditaduras militares latino-americanas.

Controle da sociedade pelo pensamento único é justamente o que a imprensa nacional e meios de comunicação eletrônicos fazem com a população, desrespeitando-a ao distorcer verdades e manipular o imaginário na defesa unicamente de seus interesses e de seus parceiros.

Não é por acaso que o PIG, associado a uma parcela do empresariado nacional, está interessado em continuar mantendo o controle total dos meios de comunicação, desejando para ela e somente ela o direito de informar, comentar, julgar e condenar e determinar sobre o bem e o mal. O contraponto é uma "entidade" para inglês ver! A informação como mercadoria.

A Conferência Nacional de Comunicação tratou justamente sobre esse tema, e foi boicotada de todas as maneiras pelos órgãos empresariais de comunicação. O CONAR associada a ESPM lançam uma campanha que atenta a nossa inteligência. E vejam como o PIG se movimenta, através da propaganda. Cremos que informação e propaganda sejam duas coisas um pouco antagônicas, a menos que se use a informação como ferramenta de manobra de massas. Justamente o que a direita sempre acusou dos regimes totalitários de esquerda.

A peça publicitária é uma afronta e é, para nós, uma prova do que realmente significa o monopólio da mídia corporativa, controlada majoritariamente no Brasil, por seis famílias. E isso a cidadania não pode mais tolerar.

O que queremos é a diversidade de meios de comunicação, sem monopólios, e que os sindicatos e movimentos sociais possam ser concessionários de rádios ou TVs, para discutir e difundir suas idéias. O que se quer é a diversidade. Hoje isso não é possível.

Este é o verdadeiro monopólio. Hoje há a verdadeira ditadura dos meios de comunicação.

Mas significa uma terrível perda política, das elites econômicas, passo já dado pelos países que costumamos chamar de “primeiro mundo”.

===========
CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) é uma associação patronal. A peça publicitária age contra o que o CONAR chama de sua "MISSÃO":

"Impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas. Constituído por publicitários e profissionais de outras áreas, o CONAR é uma organização não-governamental que visa promover a liberdade de expressão publicitária e defender as prerrogativas constitucionais da propaganda comercial. Sua missão inclui principalmente o atendimento a denúncias de consumidores, autoridades, associados ou formuladas pelos integrantes da própria diretoria. As denúncias são julgadas pelo Conselho de Ética, com total e plena garantia de direito de defesa aos responsáveis pelo anúncio. Quando comprovada a procedência de uma denúncia, é sua responsabilidade recomendar alteração ou suspender a veiculação do anúncio. O CONAR não exerce censura prévia sobre peças publicitárias, já que se ocupa somente do que está sendo ou foi veiculado. Mantido pela contribuição das principais entidades da publicidade brasileira e seus filiados – anunciantes, agências e veículos –, tem sede na cidade de São Paulo e atua em todo o país. Foi fundado em 1980."

O que esperar do CONAR se este conselho atropela sua própria missão, ao participar da publicação dessa peça enganosa?



ESPM:(Escola Superior de Publicidade e Marketing)



Missão

• Manter a nossa identidade; reforçar compromissos com a comunidade

• Ser reconhecidos nacionalmente como um centro de excelência (“Aqui se ensina a competir com competência”)

• Alcançar expressão internacional; centro de geração de conhecimentos e de formação de líderes e empreendedores de negócios nas diversas arenas da Comunicação, Marketing e Gestão Empresarial


Valores

Na formação de nossos alunos, valorizamos a ética pessoal e empresarial, a noção do dever, o raciocínio lógico, a criatividade e capacidade de resolver problemas com competitividade. Queremos incutir neles os quatro valores que nos acompanham há mais de meio século, a saber:

1. Busca da excelência
2. Responsabilidade Social
3. Ética nas Relações
4. Integração com o mercado


Responsabilidade Social e ética nas relações acabaram de ir para o brejo!

1 de mar. de 2010

Nem tudo se resume em criticar essa bosta de jornal que é Zero Hora.


Impagável amanhecer na praia de Garça Torta, litoral norte de Maceió.

Grupo RBS – Obsessão pela mentira e manipulação!


ATO III

“Entre acertos e erros, porém, os cidadãos deste país jamais se livraram completamente das ameaças representadas por grupos localizados nos dois extremos do espectro ideológico, que sistematicamente tentam impor à nação suas idéias antidemocráticas. "

Aqui, concordamos plenamente com este editorial, e achamos que esse pessoal deveria ser fuzilado, juntamente com jornalistas e editorialistas mentirosos que povoam curiosamente o PIG. Como reparo ao erário público, as despesas pelo fuzilamento, cobradas da família, como é feito na China, sonho de 100 entre os 100 maiores empresários do Brasil. País de democracia financeira, mas ditadura política! Caberia uma pergunta: de que lado do espectro estaria situado o editorialista de Zero Hora( que representa os interesses de seu patrão)?

"É o que se percebe agora por parte de alguns integrantes da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda que o chefe da nação tenha demonstrado ao longo de sua carreira política total comprometimento com as liberdades democráticas."

Nem Lula nem qualquer integrante de seu governo são contra qualquer comprometimento de liberdades democráticas ou qualquer descumprimento de preceitos constitucionais. Não há nenhum indício disso; até porque no período da ditadura militar, tomaram muito cacete.

O que há, e está muito claro, Zero Hora e o resto do PIG (Partido da Imprensa Golpista) o medo de que a cidadania tome para si o protagonismo pela discussão dos assuntos de seus interesses. E um deles é estabelecer no Brasil um novo marco para as comunicações – que em outras palavras significa menor poder político das empresas de comunicação.

Não haverá democracia plena no Brasil sem a democratização das comunicações.

O PIG inicia uma fase de terrorismo midiático mostrando que se as pautas da Conferência Nacional de Comunicação forem atingidas, o Brasil retornará ao obscurantismo e as perdas de liberdades democráticas.

Uma verdadeira palhaçada. Não duvido que a classe média que compra esse jornaleco de merda que é Zero Hora, e se acha plenamente informada, acredite nisso.

Grupo RBS – Obsessão pela mentira e manipulação!


ATO II

“Desde que passaram a exercer livremente o direito de escolher seus representantes, os eleitores deste país vêm praticando o saudável exercício da alternância no poder – ora optando por governantes mais conservadores, ora apostando em lideranças mais ousadas.”

Um lapso de memória conveniente do editorialista ou seja lá que tipo de anta escreveu este insulto à nossa inteligência. O ato de passar a exercer livremente o direito de escolher seus representantes, não foi uma dádiva dos céus! A imprensa nacional contribuiu pela manutenção dos ideais da ditadura militar até o momento em que até as pedras conspiravam contra o regime ditatorial militar, passando "camaleonicamente" para o outro lado. A imprensa converteu-se e como num passe de mágica sequestrou o protagonismo da luta pela democracia passando a agir como se fosse unicamente através dela própria que o pais tivesse reconquistado os direitos constitucionais. Os esqueletos, ainda guardaddos nos armários, demontram que foi a duras penas.

A imprensa nacional é reacionária, não gosta de povo que toma para si as decisões sobre seus destinos. A imprensa gosta de ser protagonista destas decisões, conduzindo-as pelos caminhos que lhe confira maior lucro ou menor prejuízo.

Direitos constitucionais foram atropelados sistematicamente, período em que Zero Hora, o Grupo RBS e vários outros meios de comunicação cresceram sob o silêncio de torturas e assassinatos. Hoje, esses meios de comunicação tentam legitimar os torturadores colocando-os sob o mesmo prisma daqueles que, heroicamente, pela luta armada tentaram derrubar o regime ditatorial militar implantado no Brasil em 1º de abril de 1964.

Todo cidadão tem o dever de, instigado pela defesa constitucional, reagir, conspirar, derrubar, desconstruir ou mesmo destruir toda entidade ou grupos que tentarem sob regime de exceção, alterar normas, direitos constitucionais ou tomarem para si os equipamentos do estado e conseqüentemente suas decisões. Mesmo que estes tenham que se valer de luta armada. Compará-los com terroristas ou mesmo a torturadores é um atestado de defesa da má conduta daquele estado de exceção.

“... saudável exercício da alternância no poder – ora optando por governantes mais conservadores, ora apostando em lideranças mais ousadas”

A alternância do poder realmente é saudável, mas, curiosamente a imprensa e grupos de mídia em geral conspiram pela eleição dos candidatos que, pela sua avaliação e de seus pares, lhes dêem mais vantagens políticas e financeiras.

No Rio Grande do Sul, o período que antecedeu a eleição de Yeda Crusius foi movido por fortes “emoções”. Ocorreram reuniões entre o Sr.Nelson Sirotsky, presidente do Grupo RBS (cidadão porto-alegrense, de origem judaica, sionista, neoliberal e de extrema-direita), e vários empresários na FEDERASUL; pela definição de qual candidato apoiariam ao governo do estado. Optaram pela escolha de uma criatura que protagonizou o governo mais corrupto de toda história sul-mampitubense.

Participou o Sr Jorge Gerdau Johannpeter (empresário porto-alegrense, de origem germânica, neoliberal e de extrema-direita) ávido pela gestão, ética e competitividade.

Deu no que deu. O Grupo RBS que “não tem lado política, mas que está ao lado da população”, nenhum empresário que apoiou a candidatura de Yeda Crusius e nem mesmo o Sr. Johannpeter, vieram a público pedir desculpas pela escolha equivocada. Ou estariam levando alguma vantagem? O silêncio ainda é ensurdecedor!

Sobre o Sr Johennpeter, o jornalista Marco Weissheimer, publicou em novembro de2008:

O empresário gaúcho Jorge Gerdau Johannpeter gosta de posar como guru de gestão corporativa. Entusiasmado, vive a criticar o Estado por sua ineficiência administrativa. Ontem mesmo voltou a soltar o verbo criticando a “deficiente governança corporativa” do governo brasileiro. Perderá tempo quem procurar uma crítica do empresário e dublê de consultor às gestões corporativas de empresas como a Aracruz ou a GM.
Em relação a esta última, seria interessante saber o que Gerdau pensa das notícias dos últimos dias que afirmam que a montadora só não irá à falência se receber uma polpuda “ajuda” do governo dos EUA. As ações da GM caíram hoje mais 13% atingindo o pior nível em 65 anos. Os defensores da superioridade do mercado sobre o Estado, neste momento, só tem um discurso: pedir o socorro do Estado. Aliás, o sr. Gerdau, que tanto preza a gestão transparente, poderia revelar quanto já ganhou do Estado, em isenções fiscais, para expandir seus negócios pelo mundo. Talvez dessa garrafa saia o seu famoso gênio da gestão.


Quanto a governantes conservadores e mais ousados...

José Sarney , Fernando Collor , Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva; classificá-los como conservadores ou ousados é uma classificação um tanto quanto medíocre. Aliás, bem ao estilo do editorial de ZH!