30 de ago. de 2008

PSOL = DEMo


Reproduzo o texto do Marco Weissheimer no RSurgente. É lamentável o PSol, que está ficando tão gelado quanto Plutão. A solução é implodir este sistema político para ver se das cinzas surja alguma coisa que preste!

PSOL cassa programa eleitoral do PSTU sobre financiamento das campanhas eleitorais
http://www.rsurgente.net/

Recebo e-mail de Vera Guasso (PSTU), candidata da Frente de Esquerda (PSTU-PCB) à prefeitura de Porto Alegre, comunicando que o PSOL cassou o programa eleitoral do PSTU sobre financiamento das campanhas eleitorais. Ela afirma:

“Fomos surpreendidos por uma decisão liminar da Justiça Eleitoral, solicitada pelo PSOL, suspendendo o programa eleitoral do PSTU que iria ao ar às 20h30min dessa quarta-feira, 27/08, repetindo o mesmo material que foi ao ar nesse mesmo dia às 13h. O conteúdo desse programa expressa uma denúncia da nossa candidatura contra a perda de independência política das candidaturas que gastam milhões em suas campanhas eleitorais financiadas por grandes empresários. As grandes empresas posteriormente cobram a conta exigindo favores do poder público, atuam como agentes de corrupção e exemplos temos as centenas. Temos também o exemplo vivo do PT que trocou seu programa para ficar de bem com o empresariado e tem traído as lutas históricas dos movimentos sociais”.

"Nesse programa relatamos um fato irrefutável: O PSOL aceitou cem mil reais da Gerdau, uma das maiores empresas multinacionais do ramo do aço no mundo. Essa decisão coloca em risco a independência política também desse partido. Achamos a decisão do PSOL de aceitar esse recurso, um profundo equívoco concordando com a opinião de muitos militantes desse partido. Não entendemos que a candidata Luciana Genro que já teve cassados seus panfletos de campanha ao denunciar fatos grave de outros partidos, agora use do mesmo subterfúgio para cassar a opinião de um partido com tradição nas lutas sociais que denunciou um fato verídico”.

29 de ago. de 2008

Esta é a Tuca, um filhote de peixe-boi.


Tuca foi fotografada no canal do Rio do Forte na praia de Paripueira, AL.

Fruto do Projeto Peixe-Boi.

Tuca é filha da Lua e do Mel.

Diogo Mainardi condenado a 3 meses no xilindró!


JUSTIÇA CRIMINAL DE SP CONDENA MAINARDI

José Rubens Machado de Campos, advogado de Paulo Henrique Amorim, acaba de informar: “A 13ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento à apelação de Paulo Henrique Amorim para condenar Diogo Mainardi como incurso nas penas dos crimes de difamação e injúria como capitulados nos artigos 139 e 140 do Código Penal, em razão dos ataques e ofensas contidos em artigo intitulado ‘A Voz do PT’, da revista 'Veja', de 6 de setembro de 2006, acolhendo parecer do Ministério Público em segunda instância e a sustentação feita pela ilustre Procuradora Marilisa Germano Bortolin. O desembargador relator Miguel Marques e Silva acatou o apelo e foi acompanhado pelos demais desembargadores Sanjuan França e França Carvalho.”

A pena é de 3 meses e 15 dias de detenção e pagamento de 11 dias de multa, ou substituição da pena privativa de direitos por três salários mínimos, como incurso nos artigos 139 e 140 do Código Penal. Com isso, Diogo Mainardi perde a primariedade, o que significa que, se for condenado de novo, poderá ir preso. Cabe recurso ao STJ.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, em segunda instância, em 6 de agosto de 2008, condenou Diogo Mainardi e a Editora Abril, editora da revista “Veja”, a pagar 500 salários mínimos a Paulo Henrique Amorim, por danos morais.

Leia a seguir o parecer do Procurador de Justiça Carlos Eduardo de Athayde Buono, que foi referendado pela Procuradora Marilisa Germano Bortolin e acolhido pelos Desembargadores da 13ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo:

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=553

Leia também PiG ABSOLVE MAINARDI



A reforma agrária só vai acontecer se o latifúndio estiver de acordo


Quinta-feira, 24 de julho, 13h. Depois de dois dias e meio de marcha, mais de 600 integrantes do MST chegavam à sede do INCRA, em Porto Alegre, para reivindicar o atendimento de um acordo que prevê assentar duas mil famílias no Rio Grande do Sul ainda este ano. O primeiro prazo, de assentar mil famílias até abril, não foi cumprido.

A marcha começou cedo, antes das 7h. A alvorada no ginásio da Federação dos Metalúrgicos de Canoas foi às 4h. No meio da manhã, quando entravam em Porto Alegre, os trabalhadores foram recebidos por um enorme contingente armado da Brigada Militar. Todos foram revistados, muitos colocados contra a parede, seus pertences vasculhados, mesmo que se soubesse que nada “perigoso” seria encontrado, como não foi.

Quando a marcha foi interrompida pela polícia, os jornalistas das grandes empresas de comunicação estavam lá para captar que os sem terra seriam abordados como criminosos. Nas notícias que escreveram depois não estranharam isso. Pareceu-lhes justo ou normal. O que suas imagens e textos nunca registram é que esses trabalhadores organizados, homens e mulheres humildes, são humilhados pelas forças de segurança. São oprimidos. O noticiário os confunde (e é impossível acreditar que faça isso inocentemente) com pessoas oportunistas e violentas, mesmo quando são vítimas do oportunismo do sistema e da violência de estado.

Leia a íntegra no Coletivo Catarse

SAÚDE: A JUDICIALIZAÇÃO NECESSÁRIA



Gustavo Bernardes*

Nos últimos dias vimos o questionamento da necessidade de judicialização da saúde no Rio Grande do Sul, já que o nosso Estado é campeão nessas ações.

Que motivo nos leva a ver na Justiça Gaúcha a única saída para garantir o direito à saúde?

No campo doutrinário existia controvérsia a respeito da possibilidade do cidadão reivindicar ao Estado a proteção à saúde, conforme previsto no artigo 196 da Constituição Federal.

A origem desse posicionamento remonta à Declaração dos Direitos do Homem (1789) em que houve o reconhecimento dos direitos fundamentais e sociais. Na época, consistiu somente em enunciá-los como inerentes ao ser humano. Assim, basta observar a denominação dada ao referido documento, para vislumbrarmos que o mesmo limita-se a declarar a existência dos direitos fundamentais sem, no entanto, criarem institutos a fim de efetivá-los de forma universal e igualitária.

Todavia, não faz sentido deixar de observar normas que protegem a vida, haja vista que o direito à saúde está intimamente ligado ao direito à dignidade da pessoa humana.

Para garantir vida ao dispositivo constitucional referente ao direito à saúde, exigimos que, uma vez previsto na Constituição Federal como um direito social conferido aos cidadãos, trata-se de um direito hábil de ser reivindicado de forma imediata e efetiva.

Por isso que ONG que atuam pela garantia ao acesso à saúde, como o SOMOS, têm buscado este recurso para garantir a vida de pessoas que vivem com aids, pois os entraves burocráticos ou a falta de capacidade de gerenciar um simples estoque, podem levar estas pessoas à morte.

As assessorias jurídicas das ONG têm pleiteado até medicamentos simples como o Imosec, indicado para pessoas com diarréia aguda ou crônica. O que está acontecendo? Seria falta de planejamento ou improbidade administrativa?

As compras de preservativos pactuadas pelos entes federativos não vêm sendo cumpridas. O Município de Porto Alegre, o Estado do RS e a União têm falhado na compra e distribuição destes insumos básicos.

Desde 2005 o SOMOS denuncia junto ao Ministério Público a não aplicação dos 12% da receita líquida do Estado em saúde, conforme prevê a Constituição Federal.

Assim, podemos concluir que a judicialização da saúde decorre principalmente pelo descaso dos agentes públicos para com essa área e que a única alternativa que resta ao cidadão é recorrer ao Poder Judiciário.

*Advogado e Coordenador Geral do SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade

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Esta é a única via de acesso aos medicamentos para parte da população, já que é sabido que o governo , em particular o Governo do Estadodo RS, só libera determinados produtos mediante ordem judicial.

E é bom que se diga que se algum dia este não for o caminho, restará incluir na cesta básica de cada cidadão, um revólver e uma caixa de balas, e que os mais fortes sobrevivam.

A Carapuça

A CASA DO ESPANTO, ver.1.45


Já circula pela democrática internet, mais uma peça do quebra-cabeça da fábrica de trouxas ME-ENGANA-QUE-EU-GOSTO: A CASA DO ESPANTO, ver.1.45.

É a venda de um imóvel na Chácara das Pedras, que saiu na revista especializada em imóveis Imóvel Class de março/abril de 2006.

Adivinhem de quem é aquela casa???

De tia Yoda Cruzeta.

Casa de 467 metros quadrados, 4 suítes (master com hidro), piso de mármore italiano na parte social, gabinete, lavabo, jantar com churrasqueira integrada, adega, sala de fitness, ampla copa/cozinha, dependência de empregada, canil, jardim com árvores frutíferas, piscina aquecida, garagem para 3 carros.

Tudo pela irrisória quantia de R$ 1.450.000,00.

A Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, comprou este casebre pela bagatela de R$ 750.000,00 em dezembro de 2006 do Sr. Eduardo Laranja da Fonseca.

É bom lembrar que o Banrisul "descascou" a dívida do Sr. Laranja somente após o estouro do escândalo.

Bem que a governadora poderia nos contar como comprar um imóvel por menos da metade de seu valor real.

Hoje ninguém tem a menor duvida do significado daquilo que Yeda dizia durante a campanha eleitoral:"fazer mais com menos".

Do Kayser




http://blogdokayser.blogspot.com/

28 de ago. de 2008

Porto Alegre 2008. Excelente texto de Ayrton Centeno

O Grande Nada

Ayrton Centeno

Após os primeiros dias de propaganda eleitoral na TV em Porto Alegre, o que emerge da tela é algo que, ao longo da minha não curta vida, nunca havia visto. A começar pela sensação de que não existem mais partidos. Ou talvez haja um só, o do Nadismo. O Nadismo é desmembrado em tendências bastantes sutis: o Nadismo radical e o Nadismo moderado, o Nadismo fisiológico e o Nadismo revolucionário, entre tantas. Nenhuma delas, porém, implica conflito com a outra. Convivem harmonicamente, já que desfraldam idêntico estandarte: a defesa convicta do Grande Nada.

No Partido Nadista, todas as correntes fraternalmente empunham as mesmas propostas: fazer um Porto mais Alegre, realizar o sonho de Porto Alegre, ou afirmar, intrepidamente e não sem um certo grau de temeridade, que amam o pôr-do-sol do Guaíba. E tome-lhe contraluzes do crepúsculo e jingles de uma pieguice que alguém mal humorado diria que soqueiam violentamente o baixo ventre do eleitor.

Outro fenômeno é a ausência completa da política. A política, esta coisa chata que fermenta o nascimento de tantos conflitos foi ejetada ao ostracismo. Presume-se que, antes da deflagração da campanha, os coordenadores dos diversos Nadismos, sabiamente aconselhados pela marquetagem, reuniram-se e decidiram dar um basta nessa história de política. Chega! Onde já se viu aborrecer as pessoas, num momento de civismo e exaltação da cidadania, com discussões tão desconfortáveis como, por exemplo, saber quem e por que apóia o (a) candidato (a) X e como este mesmo (a) candidato (a) se posiciona claramente diante dos problemas concretos, presentes ou futuros da cidade?

Claro que sempre haverá aquele eleitor inconveniente querendo, por exemplo, saber do candidato qual é exatamente, sem papas na língua, sua posição a respeito do estupro imobiliário planejado da orla do Guaíba na zona sul. São aquelas chateações que acabam se refletindo lamentavelmente na redução do aporte tão necessário dos desinteressados recursos empresariais para a produção de campanhas bonitas na TV. É um tipo de extremismo que o Grande Nada não pode tolerar. Discrepâncias, sim, até poderão ser tratadas. Afinal, é preciso contentar a todos e a nenhum. Nada é exatamente igual ao outro. O Nada é Uno mas também é Múltiplo. Há que ter esta flexibilidade.

Para tanto, a TV, de modo tão absorvente, já está proporcionando à atenta cidadania um debate profícuo. Que, claro, está centrado naquilo que os candidatos e seus programas democraticamente nos oferecem: a imagem, a fachada, o lado externo de suas candidaturas.

Será, sem dúvida, impactante discutir se a candidata A tornou-se mais merecedora do sufrágio agora depois da chapinha ou se era melhor antes com os cabelos crespos [1]. Debater, conceitualmente, se o semblante sonâmbulo do candidato B é compatível com sua auto-propalada audácia e se seu ar letárgico, de fato, fomenta a esperança [2]. Ou se a blusinha da candidata C combina, republicanamente, com os seus olhos cor de anil [3]. Avaliar se houve progresso na lavourinha laboriosamente cultivada no topo do crânio pelo candidato D — eu diria que não, mas você, caro (e)leitor, pode dizer que sim, que ela é intensamente produtiva e viçosa, atingindo índices de produtividade enaltecidos até pela Farsul [4]. É seu direito. Ou, por outra, pode concordar comigo, mas responsabilizar a avara resposta da natureza à falta de apoio do Pronaf. Pronto, assim do Nada eis aí o debate instalado. Tão civilizado, tão estimulante, tão cidadão.

Templo do Grande Nada, a RBS ajudou sobremaneira na conversão dos candidatos que, um a um, vieram, genuflexos, queimar incenso no altar de Zero Hora. Um mergulho de profundidade cosmética no cotidiano dos concorrentes do qual emergimos enriquecidos pela informação de que um é papai coruja, que aquele sabe de cor as músicas da Disney, que outro adora cozinhar, que aquela foi obesa [5], que esta borda em ponto cruz, e que há ainda quem expresse sua rebeldia mesmo sem cachos e quem a faça através de brincos. Ufa!

Olívio Dutra sempre repetiu – e repete – aquele bordão que sintetiza boa parte do sentimento e das ações que Porto Alegre vivenciou especialmente nos anos 90. Aquele que afirma que, para construir uma nova e mais justa sociedade, é imprescindível que cada cidadão não seja objeto, mas sim sujeito da política. Sentiam-se e portavam-se como sujeitos, até então, somente os candidatos.

Porém, agora, neste ano da graça de 2008, largada de campanha, os candidatos é que abdicaram de serem sujeitos da política. Sua nova condição é a de objetos. Estão na TV como se estivessem na gôndola dos supermercados. Não têm história. Não porque a perderam, mas porque optaram por sepultá-la. Escolheram serem coisas. São produtos práticos e versáteis, adaptáveis a qualquer gosto ou ambiente. Desconstróem-se num palco de ilusões de olho no teleprompter dizendo um texto em que só eles acreditam (Acreditam?). Não parecem de carne e osso. Aparentam hologramas cambiantes e fugidios, projetados desde um passado longínquo e impreciso, repetindo palavras ocas que se desmancham no ar.

Quem é de esquerda apresenta uma narrativa – que carrega tanto de Nadismo quanto de ambição — sonhando cabalar o voto não apenas do eleitor de centro sempre oscilante, mas até da direita. Esta, por sua parte, lança, além do centro do tabuleiro, piscadelas para o eleitor de esquerda. A conseqüência deste discurso aguado do qual a política foi exilada só poderia ser a superfluidade. Parte de nenhum lugar para lugar algum. A diferença é que a direita está na sua: este é o mundo que pedra por pedra levanta a cada dia. É o que temos. E o que nos esmaga. À esquerda caberia questioná-lo, expor a sua estreiteza, as suas contradições, a sua insuficiência e as suas vastas iniqüidades. Mas isto só se faz fazendo campanha além da epiderme. E quem faz isso são homens e mulheres, pessoas com história, com partido, com política e com diversas e divergentes visões da vida e do mundo. Não é uma tarefa para espectros.

OBSERVAÇÕES:
[1] Luciana Genro (Dep. Fed. PSOL/RS)
[2] José Fogaça (PMDB, atual prefeito)
[3] Mª do Rosário (Dep. Fed. PT/RS)
[4] Onyx Lorenzoni (Dep. Fed. DEM/RS)
[5] Manuela D’Ávila (Dep. Fed. PCdoB/RS)

"Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura, jamás." (C.Guevara)


Política Pública de Saúde da Prefeitura de Porto Alegre é : FODAM-SE!


Esta é a conclusão que se chega sobre a política DST/AIDS da prefeitura, ao ler o e-mail recebido de Gustavo Bernardes do SOMOS - Comunicação, Saúde e Sexualidade.

Não é possível que as políticas públicas, especialmente relativas à saúde, passem longe das necessidades reais da população, perdidas entre promessas, mentiras e desvio de recursos para financiamento de partidos e campanhas eleitorais.

Na Prefeitura de Porto Alegre, “a cara da cidade”, coligação do PMDB, PDT, PTB,PPS, PP entre outros, a realidade da população é bem outra do que contada em prosa e verso. Está na hora dessa gente ter um pouco de vergonha na cara!

Este é o exemplo de como algumas ideologias tratam a população; e não é possível dissociar determinadas atitudes de determinadas ideologias.

Mas estamos em um período pré-eleitoral e espero que a população que se acha a mais politizada do Brasil, não entre pelo cano mais uma vez.

Abaixo o e-mail...
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Nenhuma camisinha foi comprada pela Prefeitura de Porto Alegre neste ano, descumprindo a pactuação com o Governo Federal e Estadual e deixando a população sem insumos básicos de prevenção à aids. Medicamentos para enfrentar efeitos colateriais dos antiretrovirais e outros básicos, de responsabilidade do município, estão faltando nos postos de saúde. Somado a isto, os recursos do Plano de Ações e Metas - PAM destinados ao atendimento de pacientes com HIV/Aids da capital gaúcha teriam sido utilizados para o pagamento de funcionários do Hospital Vila Nova. A denúncia foi feita nesta terça-feira (26/8) à tarde pelo coordenador do grupo Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade, Gustavo Bernardes , durante reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal.

O Hospital Vila Nova mantém convênio com a prefeitura, disponbilizando 40 leitos para atendimento de pacientes soropositivos. Lembrando que o PAM foi construído de forma conjunta entre governo e sociedade, Bernardes informou que a denúncia foi formalizada ao Ministério Público e que o Conselho Municipal de Saúde (CMS) havia dado parecer contrário ao uso dos recursos no Vila Nova. "O Executivo alegou que os recursos do governo federal estavam parados. O Município deveria utilizar esses recursos federais aos pacientes com HIV/Aids e ainda complementá-los com verbas municipais."

Segundo Bernardes, Porto Alegre registrou 14.701 casos de pessoas contaminadas pelo vírus HIV em 2006. Bernardes também reclamou a falta de distribuição gratuita de preservativos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). "O governo licitou a compra apenas depois que os preservativos haviam se esgotado para distribuição. Os 1,140 milhão de camisinhas que a prefeitura teria de ter comprado estão prometidas apenas para dezembro". O Somos também reclama que não há campanhas educativas de prevenção à Aids na Capital e que o número de funcionários na Coordenação da Política Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/Aids da SMS teria diminuído de 18 para apenas três. Além disso, acusa Bernardes, os programas de planejamento familiar excluem gays, lésbicas, transexuais e pessoas que não desejam ter filhos.

A coordenadora da Política Municipal de DST/Aids, Miriam Weber , afirmou que os recursos são escassos para o atendimento aos pacientes e elogiou a atuação histórica dos movimentos sociais em favor dos portadores do vírus HIV em Porto Alegre. Ela confirmou a diminuição no número de profissionais de saúde na Coordenação ao longo dos anos e destacou que Porto Alegre tem sido, desde o início da epidemia, a terceira capital brasileira em número de casos de Aids no país. "Antes, a nossa Coordenação era ordenadora de despesas; agora, ela é encarregada do planejamento", esclareceu. Sobre o Hospital Vila Nova, Miriam afirmou que o gestor municipal pediu autorização ao CMS para utilizar recursos do PAM no pagamento de parcelas do convênio firmado com a instituição no ano 2000. "Não havia autorização para pagamento de funcionários do hospital, mas não sabemos como o Vila Nova utilizou esses recursos." Segundo ela, a SMS tem optado pelas campanhas de prevenção com a distribuição de kits contendo materiais educativos, uma vez que fôlderes e outros impressos teriam se mostrado menos eficientes.

Travestis

A presidenta da Associação das Travestis e Transexuais do RS e do Conselho Municipal de Direitos Humanos, Marcelly Malta, denunciou a discriminação ainda existente no atendimento de saúde prestado aos gays, lésbicas, travestis e transexuais nos postos de saúde e nos Serviços de Atendimento Especializado (SAE) aos pacientes com HIV/Aids da Capital. Segundo ela, as travestis mostram resistência a internações no Hospital Vila Nova, pois não se sentem respeitadas. Ela também reclamou das dificuldades para marcação de consultas por telefone, visto que a Associação geralmente precisa intervir para facilitar a abertura de vagas em hospitais para esses pacientes.

Marcelly relatou o caso do falecimento de uma travesti, ocorrido no PAM-3 na semana passada, por falta de vaga nos hospitais, e a dificuldade em conseguir a internação de outra travesti com sífilis, hepatite e Aids no Hospital Cnceição. "Freqüentemente temos de levar os doentes de táxi aos hospitais, pois não há ambulâncias disponíveis." A presidenta da Associação reivindicou ainda que as travestis e transexuais sejam atendidas pelos nomes sociais nos postos de saúde e SAEs. "É preciso capacitar os funcionários para que prestem bom atendimento." Citando o exemplo de uma travesti de 13 anos que havia sido violentada, Marcelly alertou para a necessidade de que as escolas também recebam treinamento para lidar com essas questões.

Prevenção

O vereador Claudio Sebenelo (PSDB) apontou haver falta de leitos nos hospitais "porque não há políticas de prevenção em saúde", enquanto a presidente da Cosmam, Neuza Canabarro (PDT), salientou que é preciso "uma ação mais enérgica na aplicação dos recursos do Município", com envolvimento da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) no trabalho de prevenção à Aids. Sofia Cavedon (PT) sugeriu a realização de um programa conjunto entre as áreas de Saúde e Educação no Município, com a capacitação de pais, professores e alunos para lidar com as questões relativas à sexualidade.

Já a vereadora Maria Celeste (PT) se disse preocupada com a destinação dos recursos que deveriam ser utilizados na prevenção aos casos de HIV/Aids no município para outras finalidades. Também estavam presentes à reunião o vereador Beto Moesch (PP) e o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) da Região Sul, Alexandre Böer, além de outros integrantes do grupo Somos, da Secretaria Estadual de Saúde e da SM.

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Quando um governo não quer que alguma coisa ande ou aconteça, é só deixar que os prazos vençam. Aí basta se fazer uma compra emergencial, sem os trâmites legais e cristalinos que uma administração pública honesta exige. Sempre faltará um carimbo, uma vírgula, uma rubrica, uma mentirinha aqui, outra acolá, para travar um processo.

Outro aspecto curioso, é o de não se dar andamento a projetos na área da saúde com verbas federais, com rubricas pré-determinadas, alegando-se que a "prefeitura já dispões de um projeto naquela área"!

Regado pelo silêncio de uma imprensa tendenciosa, medíocre e apenas interessada em seus interesses corporativos e verbas publicitárias, os problemas tendem a se perpetuar, ou seja: deixadas ao acaso, as coisas tendem a piorar!

27 de ago. de 2008

Dizem que o Generalíssimo não suporta...

... estar no mesmo elevador com "patentes inferiores". José Otávio Germano tinha o mesmo comportamento!

Sobre a publicidade de Dona Yoda Cruzeta



Não poderia deixar de comentar o vexame no começo do mês de agosto, em que o Ministério Público (MP) entrou com uma Ação Civil Pública pela anulação de um processo de licitação elaborado pelo Palácio Piratini para contração de empresas de publicidade no valor de cerca de R$ 92 milhões.

Seria uma fabulosa verba para que as empresas de publicidade “ajudassem a Governadora governar”, segundo análise rastejante de Políbio Praga, digo Braga.

Os “formadores de opinião” estão desesperados pelos banners milionários que surgiriam por intermédio de empresas de publicidade...

Sem DETRAN-RS já falta dinheiro para algumas campanhas. Estão fazendo de tudo para angariar dinheiro. Delson em São Paulo angariando fundos, e a Prefeitura de Canoas deixando de pagar contas do HNSG...

Começam as “guerras intestinas”...

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"Governo gaúcho erra ao não decidir sobre publicidade

É um erro de o governo gaúcho amarrar a decisão sobre a licitação que vai escolher as agências que atenderão as suas contas. . São R$ 90 milhões por ano que estão em jogo. 18 agências estão petrificadas, sem saber o que fazer e sem ajudar o governo a governar. O governo passou a usar a agenda imposta pela CPI do Detran. São poucos os secretários que cumprem agenda própria. A posição é equivocada.. A falta de um comando único e centralizado para a área de comunicação social do Piratini determina as vacilações. Sem ele, ações espasmódicas representam apenas desperdício de verbas e resultados sem sentido. A cara campanha de lançamento dos programas estruturantes foi prova disto."

http://polibiobraga.blogspot.com/

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Confira, abaixo, a divisão das secretarias e órgãos de governo para cada uma das seis agências escolhidas:


DCS - Banrisul, Banrisul Serviços, Banrisul Corretora de Valores, SECOM.

SLM, Banrisul, Banrisul Consórcios, Banrisul Armazéns Gerais

Nova Centro - SECOMS, sec. Infra-estrutura, Sec. Obras, CEEE, CRM, Sulgás, SPH, SUPRG, DAER. Metroplan, Sec. Ciência Tecnologia, CIENTEC

Agência Matriz - SECOMS, ec. Meio Ambiente, FEPAM, Sec. Irrigação, Sec. Justiça, FADERS, FGTAS, FASE, Sec. da Saúde, Agricultura, FUNDOVITIS, IRGA, FEPAGRO, CESA, CEASA, Fund. Zoobotânica.

Martins + Andrade - SECOM, Caixa Estadual, SEDAI, Sec. Fazenda, CADIP, PROCERGS, Sec. Habitação, CORSAN, Sec. Planejamento, AGERGS, CORAG, Sec. Administração e Recursos Humanos, IPERGS.

Escala - SECOM, Sec. Segurança, Sec. Cultura, TVE, Sec. Educação, FAPERGS, UERGS, Liberato
Salzano da Cunha, DETRAN, Sec. Relações Institucionais, Sec. Turismo, FUNDERGS.


Quem são os anunciantes de Políbio Braga:
1-Datadrome - http://www.datadrome.com.br/site/
2-Aracruz - http://www.aracruz.com.br/home.do?lang=1
3-Banrisul - http://www.banrisul.com.br/
4-Assembléia Legislativa - http://www.al.rs.gov.br/
5-EMATER - http://www.emater.tche.br/site/inicial/ptbr/php/
6-Simers - http://www.simers.org.br/cms/php/site_index_inicial.php
7-Taurus - http://www.taurus.com.br/
8-Cremers - http://www.cremers.org.br/cremers/Interface/index.action
9-Plasmacenter - http://www.plasmacenter.com.br/Empresa/


Só escândalos, isso que nem começaram as OSCIPS.

O Generalíssimo!


Foto de Luis Gonçalves
O Secretário de Segurança do RS, General Edson Goularte informou ,em entrevista ao Correio do Povo, que “pretende implantar ações ...,dando sensação de mais segurança à população”!
Esse filme já assistimos. O general podia ter nos poupado de mais esta lamentável declaração. Sensação de segurança é você achar que está seguro; mas não está. É mais uma criação, ou enganação de um estado falido em comunhão com uma imprensa tendenciosa!
Os desavisados podem até se imaginarem seguros; mas as páginas policiais mostrarão exatamente o contrário.
É mais ou menos como comprar um carro semi-novo; um carro que não existe. Um mero jogo de palavras para enganar trouxas, como estes que acreditam nestas sensações.
Só existirá no imaginário de uma população que se deixa facilmente enganar.
Ao general um recado: não se esqueça de contar com a cooperação dos marginais!

Salvatore Alberto Cacciola, salmão e lagosta no xilindró!


Cacciola é mal compreendido. Acredito que devamos ter um pingo de paciência. Comeu salmão e lagosta na cadeia, pois a carne está pela hora da morte! Cacciola é um injustiçado!

26 de ago. de 2008

Testes

Testando...............Só para infernizar essa corja* e tropa de cornudos**, estou testando o blog num formato em três colunas...vai dar trabalho, mas.............

*, **: não vou ofender a mãe destes ladrões e desgraçados. Mas eles tem que ser infernizados até o final de nosso tempo, que espero seja grande. Este é nosso papel.
Por exemplo: outro dia, na rua da Igreja Pompéia, em Porto Alegre, cruzei com Otávio Germano. Abri o vidro do carro, e gritei: FALA LIDERANÇA! Não sei se a criatura ouviu, pois me dei conta depois de ter passado, mas deia volta no quarteirão e a liderança já tinha ido.


Infernizar, é preciso!

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Existe uma infinidade de modelos de 3 colunas para o BLOGGER na internet. É só procurar no GOOGLE [ blogger + três + colunas + templates ]. Alguns funcionam e outros NÃO. Não se perde nenhum post, mas os pinduricalhos sim. Segui uma dica que não funcionou. Mas como MURPHI me persegue, eu já havia feito uma imagem dos links no WORD. Só terei um trabalho manual imenso.


"Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível." Quando se trabalha com eletrônica ou informática, deve-se ter frase gravada à fogo na mente! Creia-me!

22 de ago. de 2008

Entrevista de Carlos Latuff ao portal Fazendo Média.



Sala lotada, treze pessoas com a atenção totalmente voltada para o desenhista Carlos Latuff, três horas de conversa. Perto do aniversário de 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente e de 15 anos da “Chacina da Candelária”, um dos desenhos de Latuff foi utilizado em outdoors na cidade do Rio de Janeiro. A iniciativa visava chamar a população para uma manifestação contra a violência policial. O governador considerou o desenho ofensivo e em quatro dias o outdoor foi recolhido. Para Latuff foi uma pequena vitória. É o que ele nos conta nessa entrevista histórica, a segunda que concede ao Fazendo Media impresso – republicada excepcionalmente aqui no fazendomedia.com.

Por Diego Novaes, Eduardo Sá, Fernanda Chaves, Gilka Resende, Leandro Uchoas, Lorena Bispo, Luana Bispo, Luis de Gonzaga, Marcelo Salles, Maubia Chaves, Raquel Junia, Sergio Santos e Tatiane Mendes.

Tem uma frase de maio de 68 que diz assim: “nunca mais volta a dormir aquele que uma vez abriu os olhos”. Quando é que você abriu os olhos?
Que frase bonita! Eu não sei, eu lembro que o processo se desencadeou com os Zapatistas mesmo [movimento Zapatista, do México]. Eu sempre tive um incômodo com a realidade que me cercava, mas eu nunca objetivei, eu tinha aquelas revoltas juvenis, aquela coisa de adolescente revoltado, aí depois que cresce baixa o fogo e vira yuppie, civiliza. Mas o golpe fatal foi na Palestina. Aliás, eu vou contar um negócio aqui que eu achei do caralho. Eu estava no computador e aí pipocou uma pessoa no meu MSN. Era a Laila de Rafa, em Gaza [Palestina] e abriu uma câmera. Ela passou toda a conversa com um sorriso de lado a lado. A mulher vive em Gaza, com bloqueio de comida, de medicamento, de combustível, de passagem física, de tudo, e a mulher sorriu à vontade porque estava me vendo. Eu pensei assim: ‘caralho, é como se você visse uma pessoa em Sarajevo com bomba caindo e a pessoa sorrindo porque está te vendo. Por quê, eu sou um homem bonito?’

Não, com certeza não.
(risos) É porque fazia diferença para ela e para as pessoas que ela conhece. Esse trabalho de cartunista fez tanta diferença para uma pessoa que mora em Gaza a ponto de ela esquecer onde ela está vivendo para ficar sorrindo só falando comigo. O que mais comove o palestino é uma pessoa que não é mulçumana, não é árabe, que mora longe, brasileiro, se colocar a favor do povo palestino.



Como foi que o seu desenho foi parar no outdoor aqui na cidade do Rio...
A princípio, eu e o Marcelo [Salles] conversamos muito sobre a produção de imagens que possam ser apropriadas pelo movimento social. Porque a intenção foi essa, a gente primeiro criou aquela imagem, discutiu e eu publiquei na internet e fiquei aguardando. A minha parte como produtor dessa imagem eu fiz, assumi o risco de fazer e assinar. Sempre quando produzo alguma coisa tenho esse pensamento de que esse desenho possa não ser circunscrito à internet ou a um jornal. Ele precisa ser copyleft [livre reprodução] e atingir um sem número de pessoas. Aí veio o representante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente e falou que estava pensando em fazer um outdoor e usar um desenho meu. Eu falei: ‘Cara, eu já tenho um desenho pronto. Se não for pra pegar pesado nessa questão eu não vou fazer. Se for pra desenhar pombinha da paz, criancinhas alegres eu não vou fazer’.

Por que não?
Porque é babaquice, é o Viva Rio [ONG Viva Rio] fincar cruzinhas na praia, balãozinho vermelho... Isso aí não quer dizer porra nenhuma! Porque com isso você pede paz, mas não diz quem causa a guerra. É um troço vazio. E ele me perguntou o que é pegar pesado. Eu respondi: ‘é mostrar uma criança baleada, vítima dessa política, é mostrar sangue, violência, mas dentro de um contexto diferente desse que você vê no Rambo, no Tropa de Elite, entendeu? Um contexto nosso, a realidade como é de fato.’ Aí ele falou para eu mandar o desenho. Eu mandei e não me responderam nada, pensei que o desenho tinha sido vetado.

É bom dizer o que tem no desenho...
É um policial diante de uma mãe negra abraçada a uma criança morta, também negra e baleada no peito. O garoto tem o uniforme de colégio e um caderno caído no chão. O policial está ao lado com um fuzil que acabou de atirar, ainda com a fumacinha no cano, no fundo tem uma favela e do outro lado tem um caveirão distribuindo tiro pra todo lado.


O desenho censurado pelo governo Sérgio Cabral

Então eles preferiram esse desenho à pombinha da paz...
É, me deixou satisfeito o Conselho ter a coragem de bancar o desenho. Aí gerou toda aquela polêmica, o artigo de O Globo cita como uma imagem polêmica. Mas por quê? A realidade não é polêmica, a imagem é que é polêmica. Quando você mostra, choca; estranho, né? É a lógica da sociedade hipócrita e doente; tem certas coisas que a gente sabe que existem, mas não pode externar, não pode colocar numa imagem e mostrar.

Acho que é por causa da linguagem que alcança mais gente e é isso que incomoda...
Mas aquela imagem na verdade não é uma criação literária.

Por isso é que incomoda e teve toda essa reação deles.
Pois é. Por que polêmico se é um troço que todo mundo sabe que rola? Lembra aquela propaganda do Sprite “imagem não é nada, sede é tudo”? É exatamente o contrário, a imagem é tudo, a sede não é nada. A verdade não é nada, a imagem é que machuca e era isso mesmo que eu queria.

Você acha que foi alvo de censura?
Isso pra mim não é novidade nenhuma, a história mais recente foi aquela da camisa do Cauê no Pan [personagem criado para ser mascote dos Jogos Panamericanos no Rio. Latuff desenhou uma versão do Cauê com um fuzil na mão, representando a violência policial, e recebeu a visita da polícia em sua casa para explicar o desenho]. Você tem o fascismo clássico, o racismo clássico. Nós aqui na mesa temos duas meninas negras que podem até falar muito bem disso. Se eu, por exemplo, morar no Tennessee, o cara vai chegar na lata e falar ‘negra, fuck you negra!’, mostrando a camisa com o emblema da Ku Klux Klan. Nos Estados Unidos o negócio é descarado, na lata. Na África do Sul já era política de estado, tinha aquela coisa de colored people. No Brasil é um racismo cordial. Dizem: ‘Eu não sou racista, eu tenho um amigo que é preto. Eu não sou homofóbico, eu tenho um amigo que é viado’.

Ou então você é moreninho...
Moreninho. Essas historinhas que na verdade mascaram o racismo objetivo, mas ninguém chega e fala “eu sou racista”. O fascismo é assim também no Brasil, é cordial. Claro, se for na favela é diferente, é pé na porta e o caralho. Agora esse caso do outdoor, como foi feito por um Conselho do Estado e o cara que estava à frente é um desembargador [Siro Darlan] as coisas se resolvem na base do telefonema. Se fosse um regime fascista clássico, tacava fogo no outdoor, invadia a empresa e dava porrada em todo mundo. Aqui eles não vão entrar e quebrar tudo, eles dão um telefonema para o dono - como em Israel, quando colocaram no Centro de Mídia Independente uma ilustração minha, que era o Ariel Sharon fazendo a saudação nazista. A polícia não chutou a porta da empresa de internet, deu porrada em todo mundo e tirou o site do ar. O cara ligou para o dono e falou assim: ‘Se você não tirar o site do ar a gente te mata’. Aí as coisas se resolvem, sabe...

Qual o papel da polícia na manutenção da ordem capitalista, tanto na política de segurança do governo Sergio Cabral, no Rio, quanto em outros governos baseados no extermínio?
Eu tenho certeza que o Sérgio Cabral é um cara que tem formação, não é um cara idiota. Ele sabe direitinho sobre socialismo, sabe que esse problema, se é para ser resolvido de fato, vai ter que ser no âmago da questão, que é estrutural. Porque essa coisa de troca de tiro e partir para cima é enxugar gelo, ele sabe disso, mas ele sabe que não tem outra alternativa. Ele não quer e não vai solucionar o problema do capitalismo, ele não foi eleito para isso, então essas operações na verdade são pirotécnicas.

Eles não vão lá num banco da Suíça pegar o cara que está ganhando em cima do tráfico...
E também não vão a Brasília. Não vão pegar um juiz que está envolvido, não vão pegar graúdo, não vão pegar ninguém, porque aí vão atirar no próprio pé. Entra na questão sistêmica, ele não pode combater o sistema do qual ele saiu. É o Matrix, a gente vive as sensações, a de segurança é uma delas. O Josias Quintal, que foi o secretário de segurança aqui no Rio de Janeiro no governo Garotinho, deu uma declaração que eu nunca mais vou esquecer. Eles conseguiram um acordo com as Forças Armadas para colocar a Marinha nas ruas por certo período. Ele falou assim: ‘Eu estou muito satisfeito com esse convênio firmado com as Forças Armadas de colocar os soldados na rua porque isso dá à população a sensação de segurança’. É isso, não importa se existe a segurança, importa a sensação de segurança. Ele não vai dar segurança, porque para isso ele precisa atacar as questões sistêmicas e não tem condições de fazer isso.

E como a gente combate esse sistema?
Eu acho que o combate só quem pode dar é a esquerda, qualquer um que apresente uma solução fora da esquerda é maquiar o cadáver, é jogar perfume num monte de estrume. É melhorar o capitalismo, é novamente o discurso pós-moderno de que acabou a história, o muro caiu e não tem mais luta de classe, não tem mais esquerda e direita, é só o mercado que rege nossas vidas.

Você acredita na mudança do mundo?
Não, mas eu me comovo de ver como um povo pode ser resistente como o palestino. Como pode, meu Deus! E os filhos da menina [Laila, de Rafa] sorridentes, crianças lindas, meu Deus! Aí você abre o jornal e vê: ‘o palestino é o homem-bomba, o palestino é o terrorista’. Você vê a supra-realidade. ‘O palestino é isso, o palestino é aquilo, o favelado é o bandido’ E você abre a webcam e vê: puxa, ela põe um quadro na parede, ela tem uma vida, ela é de carne e osso, ela é gente, ela é humana. Como artista, eu acho que o que eu posso fazer são essas coisas, entendeu? Como o outdoor. Ficou quatro dias, mas já foi uma vitória.

Por que você não fala com a grande imprensa?
Porque se ela não for omitir, ela vai distorcer; então se for para me sacanear, os caras vão fazer isso sozinhos e não vão precisar da minha ajuda. Você acha que O Globo faria isso que você está vendo aqui? Só se eu fosse o superstar da política e olhe lá. Aquela menina do Globo escreveu no artigo que eu não dou entrevista para a imprensa. É uma mentira, meu problema não é com a imprensa, é com essa imprensa. A imprensa corporativa, de rabo preso.

Como você define ser de direita?
É simples: é quando você privilegia o capital acima do social. Melhor definição: quando você dá mais importância ao capital em detrimento do social. Isso é direita, isso é o capitalismo, isso é o neoliberalismo, isso é o pós-modernismo. Quando você privilegia o social em detrimento do capital, é o internacionalismo, é o socialismo, é o comunismo, é o anarquismo, é a esquerda.

Engraçado, ninguém se diz de direita. Não tem um que diga...
Não tem. Eu ainda sou mais o Le Pen [Jean-Marie, político francês da extrema direita]. Ele diz literalmente que é fascista. Ótimo, parabéns. Fica mais fácil a gente te combater. Agora, o cara do PFL vem dizer que é democrata?! Pena que essa discussão só fica entre a gente.

Que nada. Milhares de pessoas vão ler essa entrevista...
Que elas vão ler essa entrevista, não tenho dúvida. Se elas vão tomar alguma atitude a partir dela, é que eu não sei. Também não importa. Mas a gente tem que fazer. O que vai acontecer em seguida não importa. Tá bom pra vocês?

Fazendo Media

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Recomendo a leitura na íntegra aos meus amigos. Aos inimigos, continuem lendo o Diogo Mainardi!

Padilha rima com....


O ELISEU PADILHA?


NÃUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!

18 de ago. de 2008

Uma nova enquete no Blog do Zero Fora...



É sobre a casa da desequilibrada! Responda...

Quanto a casa da Governadora, você acredita que: http://zerofora.blogspot.com/

Tia Yeda, hoje acordamos imbuidos pela boa fé!


Teus problemas ACABARAM
Ligue DJAAAAAAAAAA!

Troquei as bolas...

Hércules com a cobra na mão!

Édipo x Yeda, duas tragédias...

O leitor Pinheiro alertou-me que Os Sete Trabalhos de Hércules, foram doze. Perfeito Pinheiro. Mas para não perder o espaço para uma piada...

O Oráculo de Delfos aplicou uma penitência a Hércules, por ter matado os dois filhos de seu primeiro casamento. Os trabalhos foram sob o comando de Eristeu, Rei de Argos de Micenas.

Hércules, após ter realizado o setimo trabalho, foi questionado pelo Tribunal de Contas da época, devido ao superfaturamento na execuçãos das "obras". Logo ele que nem era filho do presidente daquele tribunal, mas sim filho do próprio Zeus.

Que absurdo!

Tantissime grazie

15 de ago. de 2008

Édipo x Yeda, duas tragédias...

Foto de Júlio Appel

Édipo está em cartaz no Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre, na Av. Ipiranga na diagonal com a sede do eixo-do-mal, o Grupo RBS. Esta versão da tragédia grega contada por Sófocles foi montada por Luciano Alabarse e tem na ante-sala fotos de bastidores de Júlio Apple.

Já no Piratini, segue em cartaz outra tragédia: A CASA DO ESPANTO, UMA NOVELA QUE NÃO TEM FIM, protagonizada por Yeda Crusius. Quanto mais fala, mais se enrola!

A tarefa do advogado, que segundo suas declarações seriam simples pois a documentação já existia, tornou-se pior do que os Doze Trabalhos de Hércules, pois nunca termina.

Mas se resta alguma dúvida, é porque há fragilidade de provas. Outro aspecto que deve ser ressaltado é que em um fato inédito desses, todas as vinculações, conclusões e seus efeitos, devem seguir um ordenamento técnico e legal.

O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, parece seguir um caminho meticuloso e imagino o movimento das “forças ocultas” no sentido do direcionamento de suas convicções! Tenho fé nos jovens procuradores e juízes, já que os velhos estão dando um mau exemplo! Aí está Daniel Dantas que um intermediário disse estar mais preocupado com os tribunais de primeira e segunda instâncias do que no STF, que estaria tudo dominado!!

Já o Tribunal de Contas do Estado, vejo como um depósito de políticos em fim de carreira. Uma das causas de problemas nestes órgãos de controle é a indicação política de cargos!

Vejamos qual será o próximo capítulo...

A Casa do Espanto, capítulo 1000, parte T.


As explicações da Governadora e seu advogado foram tão convincentes, mas tãoooooooooooooo convincentes, que o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, pediu a ampliação das investigações sobre a compra da casa.

Isto que o advogado de Yeda, Paulo Olimpio Gomes de Souza, disse que rapidamente a papelada ia iriam ser apresentadas pois já haviam sido entregues ao TRE, por ocasião do processo eleitoral.

Se há algo de podre há no reino da Dinamarca, não sei; mas com a casa do espanto, não resta a menor dúvida! Comenta-se que, hoje, Yeda sentiuse mal...Yeda está mal na foto!

Pergunta que não quer calar: - onde anda a capacidade do TRE e do Tribunal de Contas, que deveriam ter avaliado sériamente estas informações?

Leia mais em:
RSURGENTE e Diário Gauche.

14 de ago. de 2008

A Reforma Agrária não interessa ser discutida pelos detentores dos meios de comunicação.


O Governo Federal tem empurrado a reforma agrária com a barriga. É uma escolha do Presidente Lula, que covardemente mantém esta pauta longe de uma meta mínima. Ou em concordância com o latifúndio. É lamentável.

Resta aos interessados mantê-la na pauta, com invasões e passeatas. O Coletivo CATARSE realizou uma bela entrevista com integrantes do MST.

A Carapuça

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A Reforma agrária só vai acontecer no país se o latifúndio estiver de acordo.

Quinta-feira, 24 de julho, 13h. Depois de dois dias e meio de marcha, mais de 600 integrantes do MST chegavam à sede do INCRA, em Porto Alegre, para reivindicar o atendimento de um acordo que prevê assentar duas mil famílias no Rio Grande do Sul ainda este ano. O primeiro prazo, de assentar mil famílias até abril, não foi cumprido.

A marcha começou cedo, antes das 7h. A alvorada no ginásio da Federação dos Metalúrgicos de Canoas foi às 4h. No meio da manhã, quando entravam em Porto Alegre, os trabalhadores foram recebidos por um enorme contingente armado da Brigada Militar. Todos foram revistados, muitos colocados contra a parede, seus pertences vasculhados, mesmo que se soubesse que nada “perigoso” seria encontrado, como não foi.

Quando a marcha foi interrompida pela polícia, os jornalistas das grandes empresas de comunicação estavam lá para captar que os sem terra seriam abordados como criminosos. Nas notícias que escreveram depois não estranharam isso. Pareceu-lhes justo ou normal. O que suas imagens e textos nunca registram é que esses trabalhadores organizados, homens e mulheres humildes, são humilhados pelas forças de segurança. São oprimidos. O noticiário os confunde (e é impossível acreditar que faça isso inocentemente) com pessoas oportunistas e violentas, mesmo quando são vítimas do oportunismo do sistema e da violência de estado.

As iniciativas do jornalismo independente, sejam elas tocadas por jornalistas formados ou não, acabam sendo, quase sempre, os únicos espaços em que movimentos sociais que contestam a estrutura e a lógica do sistema podem expor suas verdades.

Naquele dia, enquanto a mídia corporativa selecionava uma ou outra declaração oficial recolhida às pressas, preparando as informações que iriam novamente envenenar a opinião da população contra um movimento popular legítimo; no momento em que o superintendente Mozart Dietrich explicava a dezenas de integrantes do MST, no auditório do oitavo andar do INCRA, que está tentando adquirir áreas para assentamentos, mas que não pode divulgá-las nem para o próprio Movimento, com receio de que a informação chegue aos latifundiários e que eles estraguem as negociações, pressionando os fazendeiros a não venderem as terras, como já fizeram antes, duas jovens lideranças do MST estadual participavam, por uma hora e meia, de uma espécie de entrevista coletiva informal concedida a seis blogs gaúchos. Uma conversa franca, aberta, reveladora, sem maquiagens. Dessas que nunca chega à população pelas páginas dos grandes jornais e revistas.


Leia na íntegra aqui.

Gustavo Türck
http://almadageral.blogspot.com
Catarse - Coletivo de Comunicação Ltda.
http://coletivocatarse.blogspot.com

Da sabedoria de minhas avós...


Nuvole rosse nella sera, bel tempo si spera.
Nuvole rosse nella mattina, la pioggia si avvicina.
no Dialeto Vêneto

10 de ago. de 2008

O patético Coronel Mendes!


A recente investida do Coronel Mendes relacionada ao episódio da placa comemorativa do Brigadiano Valdeci de Abreu Lopes, é mais uma lamentável provocação.

O Cabo Valdeci foi morto em um confronto com o MST no centro de PORTO ALEGRE, em 8 de agosto de 1990.

Alguém deve contar ao aloprado coronel de que existe já um monumento próximo ao ginásio da Brigada Militar, junto aos Corpo De Bombeiros na Av. Silva Só esquina Av.Ipiranga. O coronel presta um desserviço ao fazer como um animal que mija pelos cantos para marcar território.

"...além dos inimigos externos os desvios de conduta dos próprios integrantes do grupo social deveriam ser coibidos." Coronel Mendes - agosto de 2008

Se o Coronel Mendes levar ao pé da letra seu discurso, tenho dúvidas quanto sua capacidade em escrevê-lo, deverá encostar um camburão na porta principal do Palácio Piratini, e levar todo mundo em cana!

Se o coronel quisesse realmente prestar alguma homenagem ao Cabo Valdeci deveria ter maior empenho na melhoria das condições de trabalho dos brigadianos, como melhoria salarial, atualização dos equipamentos de proteção, investimento na mobilidade das equipes de repressão ao crime, aumento de efetivo da Brigada Militar, moradia digna aos comandados e acima de tudo caro coronel, TREINAMENTO. Pois os inimigos que devem ser combatidos, são os inimigos do ESTADO e não deste governo!

Tenho dúvidas quanto à permanência da placa no local!


Leia mais no RS Urgente, Diário Gauche, Ponto de Vista e La Vieja Bruja.

RESPOSTA AO ANÔNIMO



Disse ele:

“Aquela área está abandonada a mais de 10 anos. Todo dia passo ali e olho aquela desgraça. Qual é o problema de fazerem umas obras alí. Você acha que a prefeitura tem grana para arrumarem aquilo ali. Se um consórcio imobiliário não construir alí, quem vai construir. Costrução civil é dinheiro no bolso do operariado. Vocês devem morar em na Bela Vista. Parece que vocês estão contra só porque saiu na Zero Hora.”

Meu bruxo:

Em primeiro lugar, houve um leilão e alguém venceu. Comprou sabendo do plano diretor da cidade de Porto Alegre. Sabendo que aquela área deveria ser destinada à atividades de interesse cultural da cidade de Porto Alegre.

O que estão tentando fazer, com as assinaturas dos vereadores que repetirei seus nomes abaixo, é justamente privatizar justamente aquela área, pois ela será privatizada.

Já pensaste no custo ambiental daquele empreendimento? Qual o custo em infra-estrutura que a Prefeitura deverá executar para que aquilo tudo tenha viabilidade? Ou seja, para barbarizar um pouco, quanta merda aquelas residências e prédios comerciais vão jogar nos esgotos? Eles terão suporte para isso? A trafegabilidade no local será o caminho do inferno!

A lógica das pessoas por aqui é fazer um tipo de negócio, e “comprar” a mudança de regras e leis para satisfazer o retorno financeiro de seu investimento. Mas não à custa de alterações do PDDUA(Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre).

Aí, meu bruxo, eu te pergunto? Mas que merda de convencimento e cheio de certeza$ que o$ vereadore$ listado$ aqui: Alceu Brasinha, Elói Guimarães, Dr. Goulart, Maria Luiza, Almerindo Filho, Maurício Dziedricki e Nilo Santos (PTB), Bernardino Vendrúsculo e Haroldo de Souza (ambos do PMDB), Valdir Caetano (PR), Elias Vidal (PPS), Ervino Besson e Nereu D’Avila (PDT), João Carlos Nedel (PP), Luiz Braz (PSDB) e Maristela Meneghetti e José Ismael Heinen (Dem) tiveram? Eu $ei!

Por que aquele espaço não foi destinado ao teatro da OSPA, uma reconhecida entidade com relevantes serviços culturais já prestados à cidade? Sabes? Sabe$$$$$?

Depois do escândalo da Máfia do Detran, descoberto pela operação Rodin da Polícia Federal e de suas ligações com o Palácio Piratini, não adianta suas excelências dizerem que são honestas, elas tem que parecer honestas.

Sobre a imprensa local, parece que os programas de Rádio e TV, estão sendo abastecidos por verbas de convencimento aos trouxas. Quanto a Zero Hora, do Grupo RBS, é o que tem melhor tecnologia de convencimento aos imbecis locais. Todos declamam o mesmo texto.

Em tempo:

-duvido que a escala apresentada no projeto seja honesta, e que não esteja subvalorizando a altura dos prédios;
-este é um ano eleitoral;
-o grupo que irá construir é o BM PAR: quem são seus participantes?
-muito semelhante a esta empulhação da alteração do PDDUA, ocorreu com o "Camelódromo". A Prefeitura Fogaça - Eliseu Santos resolveu permitir que o vencedor pudesse contruir um estacionamento sobre as lojas, mas isso não tinha sido contado para ninguém.

Meu bruxo: essa gente gente muiiiiii amiga, pode enganar todo o mundo; não a mim!

Quanto a ti, ou foste enganado ou tens interesse no negócio!

A BLINDAGEM DA BRUXA!

8 de ago. de 2008

China, jogos olímpicos e sonhos de Guerdau!



Quem assistiu a abertura das Olimpíadas 2008 em Pequim, deve ter ficado encantado.

A China mostrou o que é possível fazer com determinação, dinheiro, tecnologia e ditadura política.

Fiquei pensando... Se o PAN no Rio de Janeiro desviou o que desviou em termos de dinheiro, imagino se aquilo tudo tivesse ocorrido por aqui, sob uma prefeitura de César Maia e Governo do estado Cia&Garotinho!

A vantagem é que lá a conta da bala vai para a família do desgraçado que desviou dinheiro público.

O envolvimento tecnológico na cerimônia de abertura foi impressionante! Assisti por banda-larga, em um canal de TV com transmissão perfeita e sem travamentos.

Vai ficar na memória o atleta de ginástica chinês, Li Ning correr pelas paredes do estádio National Stadium, e acender a Pira Olímpica.

Terminada a Olimpíada, outros tipos de fogos, o dos fuzilamentos daqueles que desviaram dinheiro durante a construção dos estádios e demais equipamentos.

A China é o sonho de todo empresário, como Jorge Gerdau Johannpeter, que já vê com bons olhos um país em que a população vive uma ditadura política e social, mas um liberalismo econômico. Mas lá, o pato é de Pequim!

Inverno, inferno, interno...

A governadora é um espanto!

Alguém diga à Governadora que se cale para que seja salva de si mesma!
Quanto mais explica, mais atola o pé na jaca! Yeda é um espanto!

7 de ago. de 2008

Aviso ao Comentarista Adão Oliveira...



Adão Oliveira disse em um programa matinal na Rádio Bandeirantes- AM de Porto Alegre que a desgovernadora Yeda Crusius "está enfrentando mais um capítulo de seu inferno astral", com as declarações de Lair à Folha de São Paulo de ontem.

Certamente é a visão de um comunicador em cujo blog, “tremula” um banner do Banrisul. Fica muito difícil não ser lobista pró-desequilibrada, quando o Governo do Estado acena com verbas de 94 milhões de reais em publicidade. Políbio Praga, digo, Braga que o diga.

Na realidade o inferno astral é da população sul-mampitubense e pelo andar da carruagem, existem raríssimos comunicadores com vontade de ver essa gente possuída pela "crise ética" sem precedentes, no xilindró!

Adilson Troca, comentou sobre a entrevista concedida por Lair Ferst à Folha de São Paulo:

Não há fato novo!

Bahhhhhhhhhhhhhhhh!


Não é preciso dar explicações pra quem não gosta de ti, porque não vai adiantar. E não é preciso dar explicações pra quem gosta de ti” Yeda Crusius.
RSURGENTE

Gente, com uma boca dessas, nem é preciso oposição!

‘Não há ninguém à sua volta (de Yeda Crusius) que raciocine politicamente’ Frase do ex-Coordenador de Campanha de Yeda Crusius.


A entrevista de Lair Ferst ao Correio do Povo, é enigmática
Correio do Povo: Na sua avaliação, por que surgem novas denúncias
a cada semana?
Lair Ferst: Na verdade não são denúncias, são fatos. E muitos
desses episódios são provocados pelo próprio governo, que hostiliza
seus aliados. Pelo que eu estou acompanhando, a governadora
não deixa acabar a polêmica.

CP: O senhor sente-se injustiçado pelo governo ou pelo partido?
LF: Eu ajudei e trabalhei muito pela campanha da governadora.
Alguns coordenadores não fizeram a metade do que eu fiz. Não
pedi nada e não esperava nada deste governo, mas fui maltratado
desde o início. Fui descartado. E não sou só eu. Tenho vários amigos
que foram simplesmente descartados. Se o governo faz isso
com seus próceres, imagina com o resto.

CP: A governadora em particular tem alguma responsabilidade
neste tipo de tratamento?
LF: A governadora tem uma peculiaridade que é um temperamento
diferente. Não age pela lógica e tem dificuldade de fazer
avaliações políticas. O pior de tudo é que ela está sozinha. Não há
ninguém a sua volta que raciocine politicamente.

CP: O senhor acredita na possibilidade de a governadora ter a
imagem atingida por novas denúncias?
LF: Não quero responder porque os conteúdos destas conversas
que vamos incluir no material (a sua defesa perante à Justiça) ainda
são sigilosos. Estamos avaliando qual o momento oportuno para
encaminhar isso ao MPF e ainda não há nada marcado. Estou
até surpreso com a repercussão que ganhou a entrevista para a
Folha de São Paulo. Mas há muitas coisas que estão se interligando.

================
Bem, a primeira conclusão é que Lair Ferst mentiu na CPI.

Também podemos extrair que a Governadora é tida como portadora de um "temperamento diferente". E que "não age pela lógica e tem dificuldade de fazer avaliações políticas". Isto significaria desequilibrada? Sabe-se que Yeda é a antítese da lógica e não tem muita prática democrática em negociações, e quando submetida a tensionamentos, ela "manda prender e arrembentar", mas o que fazer com Lair, este sapo difícil de engulir? Eu começaria correr!

Mas o pior de tudo isso não é este grupo que tomou de assalto o Piratini, mas o silêncio dos empresários que "investiram" grana pesada na campanha da desgovernadora e dos partidos que continuam dando sustentação ao governo e fazem de conta que não aconteceu nada; seus parceiros. O silêncio significa consentimento!

Maiores doadores da Campanha de Yeda Crusius:

COPESUL CIA. PETROQUIM. DO SUL 550.000,00
GERDAU AÇOS LONGOS S/A 500.000,00
BANCO ITAÚ S.A. 300.000,00
IPIRANGA PETROQUÍMICA S/A. 300.000,00
ARACRUZ CELULOSE S/A. 281.557,45
BRASKEM LTDA. 200.000,00
IND. COSMET. COPER LTDA. 200.000,00
VOTORANTIN PAPEL E CELULOSE LTDA. 200.000,00
CIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA. 105.000,00
ENGEVIX ENG. S/A. 100.000,00
PRIMO SCHINCARIOL INDUSTRIA DE CERVEJAS E REF S/A. 100.000,00
FRATELLI VITA BEBIDAS S. A. 100.000,00
VONPAR REFR. S/A.* 100.000,00
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE PETROLEO IPIRANGA S.A. 100.000,00
CALÇADOS AZALÉIA S/A. 100.000,00

*A VONPAR continua no cadastro do STE, com um total de R$ 100.000,00 como valor "investido"na campanha de Yeda Crusius!

Alguns tem até PGQP e deveriam dar satisfações à população por suas escolhas.

Para finalizar, a última pessoa a lançar um programa do tipo "Repensar a Vida" no Presídio Central é Yeda, a menos que a governadora queira tranferir seu gabinete para lá!

5 de ago. de 2008

O Correio do Povo, de que povo cara pálida?



Quando o Bispo Edir Macedo comprou a Cia. Jornalística Caldas júnior, eu imaginava que alguma coisa iria mudar. E mudou para pior! Dia após dia concorrem em ocupar uma posição mais reacionária que a do próprio Grupo RBS.

Tenho a impressão, que seus comentaristas, comunicadores e jornalistas imaginam que a qualquer momento surgirá o fantasma de Breno Caldas com relho em punho para aplicar corretivos editoriais. Só pode.

Não vou entrar em problemas religiosos e éticos de Sr. Macedo, que não tenho a menor dúvida, ocupará uma das cadeiras reservadas no inferno, junto com o Cardeal Ratzinguer, mas o mínimo que pode exigir de seus funcionários é que façam simplesmente jornalismo, tarefa impossível de ser executado com seres do tipo Rogério Mendelsky, e outros que declamam ética e credibilidade como se fosse possível encontrar este “produto” nas prateleiras da mercearia da esquina, junto com sabão em pó! Isto é impossível.

Primeiramente é bom que o Sr. Edir Macedo assine seus comentários com sua ocupação, ou seja, Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Se quiser, pode dizer também, que é dono desta merda de jornal que é o Correio do Povo!

Não adianta fazerem propaganda ou tentarem pegar carona da Record nacional, se muitos funcionários daqui não tem o mínimo de profissionalismo.

Para derrubar o Grupo RBS, basta fazer jornalismo caralho!

Torcemos para que a Record vença esta parada, mas para isso tem que mudar!

Vereadores jogam bola nas costas da população porto-alegrense!




O projeto de alteração do Plano Diretor de Porto alegre que permitirá a construção do Pontal do Estaleiro, é vergonhoso. Uma muralha de concreto será construída rente ao Lago Guaíba, privatizando um local de interesse público. A orla do Guaíba deve ser de interesse público.

Os prédios agirão como barreiras na ventilação, no visual e irão saturar a trafegabilidade no local; o antigo Estaleiro Só. Quanto a Prefeitura deverá investir no local para reorganizar questões viárias, de esgoto e abastecimento?
Mais uma vez a população está sendo enganada pela mídia e pelos partidos que compõe a administração de Fogaça e Eliseu Santos, a cara da cidade!

Segundo matéria do CP, foi um projeto coletivo! Lembre-se que este ano, temos eleição. O grupo que irá construir é o BM PAR. Com quanto dinheiro este grupo participará no financiamento da campanha dos vereadores abaixo? Vamos ficar de olho!

Recorte e guarde os nomes:

Alceu Brasinha, Elói Guimarães, Dr. Goulart, Maria Luiza, Almerindo Filho, Maurício Dziedricki e Nilo Santos (PTB), Bernardino Vendrúsculo e Haroldo de Souza (ambos do PMDB), Valdir Caetano (PR), Elias Vidal (PPS), Ervino Besson e Nereu D’Avila (PDT), João Carlos Nedel (PP), Luiz Braz (PSDB) e Maristela Meneghetti e José Ismael Heinen (Dem)

Audiência Pública - 6 de agosto
"Na próxima quarta-feira, dia 6 de agosto, dê um jeito na sua agenda e compareça na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre às 19 horas. Acontecerá uma audiência pública para tratar do destino do Estaleiro Só, ou seja, a construção do "Pontal do Estaleiro", cuja apresentação traz uma sacanagem embutida: os prédios são apresentados em escala menor no contexto da paisagem, ou seja, proporcionalmente, aparecem mais baixos do que realmente serão construídos."

De sacanagem em sacanagem, não é de se estranhar porque perdemos o status de capital com melhor qualidade de vida, para ARACAJU. Sim, capital do Sergipe!


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Quem faz parte do Grupo BM PART?

2 de ago. de 2008

Sobre as FARC.


“E sobre as FARC e sua ligação com autoridades federais nada se comenta.
Procópio”

Caro Procópio...

Primeiramente, deve-se saber o que são as FARC, quando e como surgiram. As FARC surgiram por volta de 1964, na Colômbia após 16 anos de lutas de guerrilha contra o governo conservador, por não haver promovido reformas. Um grupo de 48 camponeses rebelados do povoado de povoado de Marquetália, fugiram para a selva e montanhas acuados por dezenas de milhares de soldados.

O isolamento deste grupo e a simpatia de camponeses fez com que as FARC se transformassem em um efetivo político armado de mais de 35.000 mil homens.

"as FARC são um exército do povo que se nutre da economia do país, que é o petróleo, o café, as esmeraldas, o gado, o algodão, a coca e a papoula. Assim as FARC cobram um imposto àqueles capitalistas que tenham mais de um milhão de dólares, independentemente da proveniência de seus capitais. Não perguntamos ao empresário das transportadoras se seus caminhões foram comprados com dinheiro do narcotráfico. As FARC não têm cultivos, não negociam com narcóticos, não vendem favores aos narcotraficantes. As FARC subsistem da economia do país, apesar da campanha encabeçada pelos EUA que tem por fim desacreditar-nos, mostrar-nos não como uma organização revolucionária, mas como narcotraficantes, agora narcoterroristas. Mas é normal que os EUA façam isso, pois são nossos inimigos e, portanto, fazem o que devem fazer".

Pois bem, seria estranho se guerrilheiros deste grupo político, tivessem mandado e-mails para Artur Virgílio ou José Agripino, ai sim poder-se-ia dizer que tem algo podre! Isso não quer dizer absolutamente nada. Talvez, tentassem querer resolver alguma coisa, ou intermediação...

Mas sabe como é; a direita sempre prefere o tema do fantasma do comunismo, de terroristas, de seqüestros, sem contar que nos anos da ditadura militar, seqüestraram torturaram e assassinaram cidadãos sob pretextos absurdos.

Mas eu realmente acho sobre esses "e-mails" é que o Lula e o Chaves estão formando uma aliança com as FARC para derrubar o BUSH! Não te parece viável esta hipótese?