Até o fim de 2007, Yeda Crusius reclamava apenas de uma herança maldita dos governos anteriores do PT e do PMDB: a dívida estrutural do estado, origem de todos os problemas políticos enfrentados por ela até ali. Apenas com precatórios (títulos de dívidas judiciais do governo), o rombo do Rio Grande do Sul chega a quase 5 bilhões de reais. Isso porque, nos últimos dez anos, o estado conseguiu pagar menos de 400 milhões de reais – valor inferior à correção da dívida de um único ano.
Para enfrentar o problema, antes mesmo de tomar posse, a governadora anunciou um pacote com aumento de impostos e congelamento de salários, um tal “jeito novo de governar”, cantarolado na campanha de 2006, mas transformado em imensa dor de cabeça política para ela e o PSDB. Dois secretários estaduais renunciaram antes de assumir, o vice-governador, Paulo Afonso Feijó, do ex-PFL, foi para a oposição e, seis meses depois, 60% dos gaúchos desaprovavam o governo Yeda Crusius, segundo pesquisa do Instituto Dataulbra, da Universidade Luterana do Brasil. Leia na íntegra aqui.
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A Revista Carta Capital é , para nós, o que já foi a Revista Veja da ABRIL e que está em franca decadência. Ambas foram criação do próprio Mino Carta, um genovês da gema, hoje Diretor de Redação de Carta Capital.
Pouco se tem visto sobre esse escândalo nos jornais e revistas de circulação nacional, que pelo sua gravidade, envolvimentos e consistência vai, pouco a pouco e goela abaixo ocupando espaços, já que a quase totalidade das corporações de imprensa nacional nutre um modo tucano de ver o mundo.
Já é impossível negar um caixa dois que além de dinheiro de caixa dois propriamente dito há dinheiro comprovadamente roubado de contribuintes; uma novidade.
A Carapuça discorda do termo desvio, ficando com a denominação dada pela Polícia Federal que foi roubo, sendo esse mais um Escândalo à moda Gaúcha.
Na Folha este assunto é tratadp no Blog de blog de Josias de Souza.
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