13 de jan. de 2008

Não se deixe enganar.



Se você eventualmente chegou aqui, e quer entender um pouco do RS, leias os blogs abaixo:
1-http://www.laviejabruja.blogspot.com/
2-http://dialogico.blogspot.com/
3-http://www.diariogauche.blogspot.com/
4-http://heliopaz.wordpress.com/
5-http://www.pontodevista.jor.br/blog/
6-http://rsurgente.zip.net/
Para assuntos do Brasil, leia:
1-http://www.sivuca.com/
2-http://blogdomino.blig.ig.com.br/
3-http://conversa-afiada.ig.com.br/
4-http://viomundo.globo.com/
5-http://www.agenciacartamaior.com.br
6-http://www.projetobr.com.br/blog/5.html
7-http://www.fazendomedia.com/

Não se deixe levar pelo raciocínio rastejante dos picaretas da comunicação. Você é capaz e não dói.
Em outubro de 2002, um amigo e eu lemos durante uma semana, todos os jornais de Porto Alegre, sobre notícias políticas. Tínhamos presenciado vários acontecimentos.

Isso resultou no cancelamento imediato da assinatura de Zero Hora. Foi o jornal mais mentiroso. Os demais seguiam ZH mas com menos competência. Zero Hora continua sendo o pior.

Os jornais não publicam nada contra seus anunciantes. E o estado pode ser anunciante.

Um jornal só se cala perante o caos de um governo como o de Yeda Crusius e José Fogaça, mediante o pagamento de um pedágio. E este pedágio se chama de publicidade estatal.

No final de 2007, o Governo do Estado do RS e a Prefeitura de Porto Alegre, abriram as torneiras de verbas destinadas à publicidade. Tia Yeda, a honesta, gastará em 2008 em torno de R$ 92,9 milhões.

Este é o segredo. Portanto ligue-se e confira os blogs antes de emitir uma opinião.

Existem outros blogs que podem ser conferidos ao lado em BLOGOSFERA, OUTROS BLOGS e OUTROS PORTAIS. A informação política é convenientemente fragmentada e o intuito disso é o convencimento da população, em favor de idéias, partidos e ideologias perfeitamente identificáveis.

Não existe liberdade de imprensa, o que existe é liberdade do dono de um jornal, determinar o que e como será publicado, de vender seu empreendimento e demitir funcionários conforme seus interesses corporativos.

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O fenômeno da comunicação hoje

(...)

Podemos afirmar, com Thompson (2002), que vivemos hoje uma sociedade e uma cultura midiadas. Ao analisamos diferentes instâncias de nossa sociedade, damo-nos conta que a comunicação as perpassa de maneira nova e profunda. (...)

Isso nos leva à conclusão de que nossa cultura hoje é uma cultura midiada. A cultura vai sendo sempre mais construída e materializada na comunicação. Os hábitos, costumes, padrões de vida e de consumo, ressentem-se profundamente dos meios de comunicação.

Mas acima de tudo é talvez na construção de uma nova realidade, social e simbólica, que a comunicação esteja influenciando. Pode-se afirmar, sem receio que, em termos sociológicos, algo existe, hoje, ou deixa de existir, se for ou não veiculado. A realidade passa a ser socialmente construída (Guareschi, 2000). No momento em que determinados assuntos deixam de ser informados, deixam também automaticamente de existir para a grande maioria da população.

Ligada a isso está a questão da construção da agenda de discussão. As pesquisas mostram que mais de 80 por cento de tudo o que as pessoas falam durante o dia, seja no trabalho, no trânsito, em casa etc., é pautado pela mídia, isto é, quem coloca a agenda de discussão para essas pessoas, são os meios de comunicação. (...) A força da mídia não está, pois, apenas em construir a realidade, mas também e de maneira decisiva, em suprimir a realidade, em fazer com que determinados assuntos nunca cheguem a se constituir em “realidade” para as pessoas. É a força incontrolada dessa agenda negativa que levanta seriamente o fato de não se poder admitir que existam, numa sociedade que se quer democrática e participativa, determinados “donos” da mídia que, a seu talante, determinam se algo possa ou deva fazer parte da agenda local, nacional, ou mesmo internacional. Essa é uma questão diretamente ligada à democracia e à ética de uma nação.

Importante é também notar que os meios de comunicação não apenas “constroem a realidade”, mas a constroem dentro de determinados padrões normativos, isto é, éticos. As informações são passadas, necessariamente, envoltas em juízos de valor. Não existe neutralidade nesse campo. (...)

Finalmente, a mídia influencia também nossa própria subjetividade, a construção de nosso ser. Somos, fundamentalmente, o resultado dos milhões de relações que estabelecemos em nossa vida, desde que nascemos: relações com os pais e irmãos(ãs), com os companheiros de trabalho e lazer, relações acontecidas na escola, na igreja etc. (...)

Esse é o fato novo que presenciamos em nossos dias: uma comunicação que perpassa toda a sociedade e toda cultura. Na tarefa de pensar criticamente nossa sociedade, não podemos olvidar essa realidade influente e abrangente. " (http://www.zerofora.hpg.com.br/arquivo/guareschi_03.htm)

Leia também:

1-MÍDIA E DEMOCRACIA: O QUARTO VERSUS O QUINTO PODER (Pedrinho A. Guareschi)


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