A conduta do Presidente do Tribunal de Contas do RS, João Luiz Vargas, em visitar um dos indiciados na fraude do DETRAN coloca em questionamento o próprio Tribunal.
Vargas, ex-deputado do PDT, ao ser presidente de um tribunal, passa a ter o dever de agir de forma inequívoca e correlata ao cargo que ocupa. Não se trata da ação de um cidadão comum, mas do presidente de um tribunal ao qual uma das atribuições é, justamente, o de evitar as ações do tipo e que resultou no roubo dos 44 milhões de Reais de cidadãos comuns, dentre os quais eu.
O Tribunal de Contas, ou age com transparência e apartidário, ou deve ser fechado.
Não basta o marido da “mulher de César” ser honesto, ele deve parecer honesto!
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Em tempo: as ações que resultaram em contratos sem licitação entre o Banrisul e a FAURGS pelo presidente do Banrisul, Fernando Lemos, cheiram o inconfundível odor dos bueiros e deveriam também fazer parte de investigação. A insistente posição de Yeda em manter Lemos na presidência do banco, é no mínimo, um indício de que isso deve ser investigado. Lemos foi inclusive denunciado pelo Vice-Governador Feijó.
Este é o papel do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.
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