O documento final da II Assembléia Continental do Povo Guarani, realizada entre 11 e 14 de Abril, em Porto Alegre, traz o tema da terra como principal pauta de reivindicação. O encontro reuniu cerca de mil indígenas da etnia guarani, como parte da programação do II Encontro Internacional Sepé Tiaraju e o Povo Guarani.
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Documento final: "Nosso povo sempre viveu com muito respeito em relação à natureza. O mato verdadeiro é nosso local principal para construirmos nossas aldeias e vivermos nossa cultura. Sem o mato, a água, os rios e todos os seres que nela habitam, não podemos viver. Durante milhares de anos vivemos nesta natureza, respeitando e vivendo com ela. Hoje percebemos, com profunda tristeza, que restam poucas matas verdadeiras, que os rios foram poluídos e os animais foram extintos. Além disso, o que resta de matas verdadeiras, foram transformadas em reservas e parques ambientais, estes para nós são lugares sagrados, mas os não-indígenas nos impedem de os ocupar. Isto se deve à ganância do não-indígena que precisa destruir tudo para dizer que está trazendo progresso. Hoje até os não-indígenas estão percebendo que a própria terra está esquentando e pode desaparecer. Isso nossos anciões sempre alertaram que poderia acontecer se a natureza não fosse respeitada. Por isso afirmamos que a demarcação de nossas terras é um bem para toda humanidade, por que jamais a destruiremos." Leia na íntegra...
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Missa da Terra sem Males
Texto: Dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra
"As Ruínas de São Miguel, no Rio Grande do Sul, "monumento-ferida em desafio", são o testemunho central do intento missionário das "Reduções Indias" dos Jesuítas, nos séculos XVII e XVIII. A famosa República dos Guarani, que mereceu os elogios insuspeitos de Voltaire e de Montesquieu. Essas Ruinas são também o testemunho constrangedor da barbárie dos cristianíssimos..." Leia na íntegra...
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