10 de set. de 2010

O Caso Estuprotsky: O estupro por um decendente da família Sirotsky

Família de menina estuprada em SC entra com recurso contra pena dos agressores (Advogado quer anulação da decisão da Vara da Infância e Juventude Do jornal Correio do Povo e R7)

A família da menina de 13 anos, vítima de estupro em Santa Catarina no mês de maio, ingressou com recursos perante o Judiciário de Florianópolis, contestando a sentença da juíza Maria de Lourdes Simas Porto Vieira, da Vara da Infância e da Juventude.


Na decisão da magistrada, proferida no dia 12 deste mês, após ter ouvido apenas os autores do estupro e os defensores, a juíza, junto com o Ministério Público, decidiu aplicar a pena alternativa de trabalhos comunitários aos dois adolescentes.


Para o representante da família da vítima, o advogado criminalista Francisco Ferreira, houve “preterição de formalidade essencial” no processo, julgado apenas um dia após a denúncia do Ministério Público sobre os menores infratores. Nela, a promotora da Infância e Juventude, Valquíria Danielski, não pediu a internação dos jovens porque os passaportes estão apreendidos e não há risco de fuga.


- As partes não foram ouvidas. A vítima não teve a chance de contar sua versão. Entendemos que prevaleceu a versão dos infratores - argumentou Francisco Ferreira.


O criminalista entende que o descumprimento do rito, por si só, é motivo, inclusive, para anular a decisão. Por isso, a última medida, tomada na segunda-feira (23), foi o pedido de um mandado de segurança para anulação da sentença e reabertura do processo pelo Judiciário.


Antes disso, a família já havia protocolado uma apelação e um agravo, recursos que não obtiveram êxito. Ferreira espera que o novo pedido seja apreciado nos próximos dias.


O estupro, que chocou a comunidade catarinense, ocorreu em maio deste ano e envolveu dois adolescentes de 14 anos, um filho de um delegado da Polícia Civil e outro filho de Sérgio Sirotsky, diretor da RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação), afiliada da Rede Globo.


[Agosto de 2010-Portal R7]


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É curioso como os donos de jornais insistem, a cada troca de governo, na reafirmação dos ideais da Declaração de Chapultepec, como se isso fosse a tábua de salvação de uma população frente a tirania.

Ocorre que estamos diante da tirania da desinformação, onde os jornalecos destes mesmos “donos” noticiam segundo seus interesses corporativos (políticos, econômicos, pessoais, etc).

Não somos contra a liberdade de opinião, até por que estaríamos dando um tiro no pé, mas contra o monopólio de informação, o cruzamento de propriedades – como é o caso do Grupo RBS, onde uma família é dona de jornais, diversas rádios AM e FM, TVs e portal de internet; que, aliás, é vedado por nossa constituição. Os interesses públicos e da coletividade ficarão sempre num segundo plano, já que os a coletividade pode divergir frontalmente dos objetivos destas empresas e de seus anunciantes. E aí, como fica? Esperar pela retidão e ética de senhores como Nelson e Jaime Sirotsky? Só se estivermos chapados, pois o tempo de espera será longo.

Os senhores Nelson e Jaime Sirotsky, deveriam procurar urgentemente um tratamento sério para a perda de memória! Quando comentam sobre credibilidade e qualidade de informação, em seus editoriais, certamente não devem estar tomando como referência as plataformas de comunicação do grupo. Caso contrário elas deveriam estar divulgando o acompanhamento do rumoroso caso de estupro em Santa Catarina de uma garota de 13 anos praticado pelo primo de Nelson Sirotsky e neto de Jaime Sirotsky, Presidente e Presidente Emérito do Grupo RBS. Isto torna esses sujeitinhos, dois picaretas da comunicação.

Nenhum Conversas Cruzadas sobre o “estupro”? Nunhum jornalistazinho de merda querendo bater em sua delegacia no famigerado menor? Nenhuma coluna de Paulo Santana? Nenhum comentário de Túlio Millman? Nenhuma manifestação rastejante de D.Rosane de Oliveira?E se a menina fosse uma Sirotsky? O que aconteceria se um “plebeu” tivesse introduzido em sua vagina, um controle remoto? Qual seria a atitude dos jornais e meios eletrônicos do Grupo RBS? Iriam pressionar o judiciário de Santa Catarina para “pegar leve”?

Dizer que o Jornal Zero Hora e o Diário Catarinense são jornais com credibilidade é desconhecer a história do Grupo RBS.

Reacionários, de direita, golpistas e mentirosos.

Um comentário:

claudia cardoso disse...

Ótima análise! Tuitada!
BJO!