O jornal que ousou contar a verdade
Por Luiz Cláudio Cunha em 24/11/2009
A maior fraude com dinheiro público da história do Rio Grande do Sul carrega nos ombros o sobrenome ilustre de Germano Rigotto. O irmão do ex-governador gaúcho, Lindomar, brilha como o principal implicado entre as 22 pessoas e 11 empresas denunciadas pelo Ministério Público e arroladas na CPI da Assembléia gaúcha que investigou há 14 anos uma milionária falcatrua na construção de 11 subestações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Foi uma tungada, em valores corrigidos, de aproximadamente 800 milhões de reais – quase 15 vezes o valor do mensalão do governo Lula, três vezes o valor dos desvios atribuídos ao clã Maluf em São Paulo, cerca de 20 vezes o valor apurado no escândalo do Detran que expôs a governadora gaúcha Yeda Crusius a um pedido de impeachment.
Esta história foi contada em detalhes, em 2001, por um pequeno jornal de Porto Alegre, com tiragem de apenas cinco mil exemplares numa capital com quase 1,5 milhão de habitantes – e está recontada, a partir desta semana, numa edição extra do JÁ que chega às bancas e no seu site.
O JÁ é um bravo mensário que sobrevive há 24 anos pela teimosa resistência de seu editor, Elmar Bones da Costa, nascido há 65 anos em Santana do Livramento, cidade gaúcha no limite com o Uruguai, de onde ele trouxe a rebeldia indomável do fronteiriço. Ao longo de 40 anos de carreira, Bones construiu com talento uma sólida e reconhecida biografia na imprensa nacional que passa pelas redações de Veja, Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, O Estado de S.Paulo, IstoÉ e Folha da Manhã.
Leia na íntegra no Observatório de Imprensa
O Jornal Já
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Para a mídia local, alguns ladrões são melhores do que outros..Este é o caso em relação aos esqueletos do armário do sr. Germano Rigotto.
As falcatruas são levadas ao segundo plano, desconstituindo-se os indivíduos e organismos legais de investigação e acusação. Que imprensa de merda essa que temos aqui!
Para a mídia local, alguns ladrões são melhores do que outros..Este é o caso em relação aos esqueletos do armário do sr. Germano Rigotto.
As falcatruas são levadas ao segundo plano, desconstituindo-se os indivíduos e organismos legais de investigação e acusação. Que imprensa de merda essa que temos aqui!
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