13 de jul. de 2010

Polícia tucana de S. Catarina tem um estupro para esclarecer


Dois adolescentes estupraram uma menina de 13 anos em Florianópolis.
Um estuprador é filho do dono da RBS, afiliada da Globo, e manda-chuva da mídia no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O outro é filho de um delegado de Polícia de Florianópolis.Um deles já confessou o crime.

O estupro morreria nos escaninhos da Polícia de Santa Catarina, não fossem um blogueiro, o Mosquito, do Tijoladas Mosquito, e a Rede Record.

Reportagem de ontem do Domingo Espetacular revelou que havia um terceiro adolescente na cena do crime.

Revelou também que havia uma mulher, além da ex-mulher do dono da RBS, na cena do crime: essa segunda mulher passou maquiagem no pescoço da estuprada.

Para esconder um hematoma.

E revelou que havia um homem com uma tatuagem no braço, que sugeriu à menina estuprada que inventasse uma boa história para o pai. O crime produziu alguns fatos políticos relevantes.

Primeiro, destacou a covardia do Governo tucano de Santa Catarina, liderado por um varão de Plutarco, Leonel Pavan, que reassumiu a presidência do PSDB no Estado e ali coordenará a campanha do Serra.

A Polícia do tucano demorou a apurar os fatos, se esqueceu de pedir exames cruciais, e não apreendeu as fitas das câmeras de vigilância do prédio onde mora o filho do dono da RBS.

E não quis saber, até agora, do terceiro adolescente na cena do crime, da segunda mulher e do homem tatuado.

Quem é esse terceiro garoto ?
Também é de família poderosa ?
Ele também estuprou ?
O homem tatuado fazia o que ali ?
Participou do estupro ?
E a segunda mulher, a maquiadora, de onde surgiu ?

São todos cúmplices de um crime, ou criminosos.

O segundo aspecto relevante da história, depois da covardia do governo tucano, é o poder da família Sirotsky, os donos da RBS e afiliados da Globo no Sul do país.

Não fossem a Record e o Mosquito, os Sirotsky tinham abafado o caso.

É a opinião de cerca de 20 pessoas que entrevistei na frente do Mercado Municipal de Florianópolis, na ultima quarta-feira.

Me disse uma senhora negra: se fosse o meu filho, negro, já teria sido chamado de favelado e traficante e estava na cadeia.

A cadeia para menores pobres de Florianópolis é um horror. Uma masmorra, de onde os menores fogem em massa. O filho do delegado e o do dono da RBS estão em casa.

Por fim, esse sinistro episódio – que a Globo e o PiG (*) solenemente desconsideram – mostra a força da internet. O Mosquito detonou a RBS, a que chama de “família Stuprotsky”.

É por isso que o Daniel Dantas, o Eduardo Azeredo, o Marco Maciel e um desconhecido deputado comunista do Amazonas querem fechar a internet brasileira.

Clique aqui para ler “Google derrota governo comunista da China”.

É porque a internet, gente como o Mosquito, detonou o monopólio que eles controlavam.
O Serra, por exemplo. Bastava dar três telefonemas para controlar a mídia brasileira.

Para o Rupert Marinho, para o “seu” Frias e para o Ruy Mesquita. A Abril vinha no rolo, porque o Robert(o) Civita nunca fez parte do clube.

Em 15 agradáveis minutos ele abafava o estupro de Santa Catarina.
Agora, é um pouco mais difícil.

O Serra tem que ligar para muita gente. Para o Mosquito, não adianta.

Porque foi ele quem detonou a credibilidade do presidente dos tucanos de Santa Catarina.

O mal já está feito.



Paulo Henrique Amorim


Do blog Conversa Afiada

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